quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A obra de Rosseau, denominada Emilio ou da Educação

A obra de Rosseau, denominada Emilio ou da Educação
 O que o autor entende por:
 Criança / Aprendizagem / Relação: Professor-Aluno



O autor ao escrever este livro apresenta uma proposta de uma educação não fixa aos outros manuais que já foram escritos, mas torna-se um visionário sobre a educação colocando razões para um novo método. O autor indica que um homem ainda em sua faze infantil abandonada a si mesmo, ou seja, sem estimulo e motivação pode tornar-se o mais desfigurado de todos, por isso que é necessário que a mãe cultive e regue a planta ainda jovem, pois esta planta só vai florescer se a cultura que for aplicado para o seu crescimento tornar-se produtivo. Nenhum ser nasce pronto, é fraco, possui debilidades precisando ser construído através de uma assistência continua que tenha por objetivo uma formação que una a teoria a prática, a fim de que a sua  educação venha tornar-se capaz, forte, instruído e competente. O desenvolvimento interno de nossas faculdades e de nossos órgãos é a educação da natureza, o uso que nos ensina a fazer desse desenvolvimento é a educação dos homens, e a aquisição de nossa própria experiência sobre os objetos que nos afetam é a educação das coisas, sendo assim existem  três tipos de mestre educativos, são eles; a natureza, o homem e o objeto.
Quando mencionamos a natureza como educadora estamos mencionado sobre hábitos atitudes naturais desenvolvidas no ser humano, existem hábitos que são naturais tornando-se partes do ser, se a educação tornar-se um habito este homem jamais deixará de possuir uma postura de um ser humano educado e competente. As deposições das quais estamos falando se constrói desenvolve-se a partir do momento que nós deixamos ser construídos por hábitos geradores de uma cosmovisão pedagógica. Para que um homem torna-se referencia em alguma coisa sendo se mesmo e demonstrando em sua peculiaridade uma grande capacidade, não precisa ser um prodígio, mas um homem disciplinado e que por suas metas e objetivos para uma educação que o torne quem ele almeja ser. Na ordem social todos os postos são marcados, cada um deve ser educado para o seu. Se um particular formado para o seu posto venha deixá-lo já não serve para nada. A educação só é útil a partir do retorno que ela irá trazer para o aluno para os pais e a sociedade, na ordem natural todos somos iguais, a vocação comum é a condição do homem e quem quer que seja bem educado não pode preencher mal as outras relacionadas com ela. A condição humana que se relaciona com as influencia sociais buscam sempre uma educação de retorno, muitas vezes imediato. Muitas das vezes pensamos como pais em só conservar o filho, mas isto não é o suficiente para as realidades da vida que lhe aguarda,
As mães que deixam os seus filhos serem educados por suas babás estão impedindo o verdadeiro desenvolvimento entre o relacionamento de ordem genética aonde a identificação da criança com sua mãe trará resultados mais produtivos do que a educação construída por uma babá, alem de esta tirando a oportunidade privilegiada do calor materno, trará também serias conseqüências e muitas vezes irreparáveis  Por isso é preciso o afeto materno para uma educação de resultados no futuro de uma criança porem, os cuidados de uma mãe, uma mulher os exagera quando faz de seu filho seu ídolo aumentando e alimentando sua fraqueza impedindo dele sentir a realidade e poder desenvolver naturalmente.
Ao nascer uma criança grita, sua primeira infância passa chorando para vir ficar quieta ora é sacudida e mimada e outrora é corrigida.. Antes de saber falar ela dar ordem, antes de agir ela obedece, e é castigada antes de conhecer seus erros, querendo que a criança conserve sua forma original é preciso preservá-la desde que veio ao mundo conduzindo ela a uma educação propicia que venha nutrir todos os seus anseios de criança, mas não impedir que ocorra a formação para o futuro.
À medida que avanço, meu aluno é orientado de maneira diferente, não é uma criança comum tornando-se necessário uma assistência especial, para ele, um aluno que ainda é criança precisa ser ensinado desde pequeno na concepção de direitos e deveres deles como crianças e futuro adultos. O preceptor e o aluno precisam ter um conhecimento mútuo, cada um no seu papel, porem com um objetivo único, o desenvolvimento e o perfeiçoamento da criança. Há professores que só querem alunos que são gêmeos robustos e sadios e isto trás o retorno que satisfaz o ego do educador porem, aqueles que  acreditam que não possuem talentos são os verdadeiros educadores.
            Os homens não são feitos para serem amontoados em formigueiros para se espalharem para a terra que devem cultivar.
            No momento em que a criança respira ao sair de seus invólucros não deveis deixar que sejam medidas em outros que a apertem ainda mais devemos colocá-lo em um grande berço onde ela possa movimentar-se à vontade e sem perigo, quando começar a forçar mais forte deixar a engatinhar pelo quarto deixando que se desenvolva, estique as perninhas, os bracinhos e verá que ela irá se fortalecer a cada dia crescendo muito mais do que a criança bem enfaixada e totalmente presa pelos excessos de cuidados. Nascemos capazes de aprender, mas sem nada saber e nada conhecendo acorrentada a órgãos imperfeitos e seme formados a alma não tem nem mesmo o sentimento de sua própria existência, os movimentos, os gritos da criança que acaba de nascer, são efeitos puramente mecânicos carentes de conhecimentos e de vontades precisando de atenção e estímulos para a sua sobrevivência. Cada qual avança conforme seus gostos necessidades e talentos e aonde o homem pode chegar é o alvo que por ele é proposto. Os únicos hábitos que devemos deixar que a criança adquira é o de não contrair nenhum, desde que a criança comece a distinguir os objetos lhe é necessário que haja uma escolha daqueles que lhe são mostrados.
            É apenas pelos movimentos que aprendemos que existem coisas que não são nossos e apenas por nosso próprio movimento que adquirimos a idéia de extensão é por isso que a criança estende indiferentemente a mão para pegar o objeto próximo e ao que está longe dela. Só a razão nos ensina conhecer o bem e o mal à consciência que nos faz amar a um e odiar a outro, diferenciando entre o certo e o errado. Ao crescer adquirimos força tornamo-nos menos inquietos menos agitados e fechamo-nos mais em nos mesmos, ao meu corpo colocam-se por assim dizer em equilíbrio e a natureza não nos exige mais do que um movimento necessário para a nossa conservação. É preciso que estudemos a linguagem e os sinais da criança para que numa idade em que elas não sabem fingir distinguíamos em seus desejos o que vem imediatamente da natureza e o que vem da opinião.
            As reflexões nascem em profusão quando queremos ocupar com a formação da linguagem e com as primeiras palavras das crianças, façamos o que for, elas continuaram a apreender a falar da mesma maneira e todas as especulações filosóficas desse caso são da maior inutilidade. O que impede de virmos alcançar uma pronuncia eficiente é a forma como somos educados na casa paterna, pois é ali que ouvimos os primeiros sons falamos as primeiras palavras e formamos as primeiras frases e assim nascemos para a vida educacional. Vivendo em uma  constante aprendizagem.
            O autor ao escrever este livro ele dá ênfase aos métodos refletidos numa reavaliação ampliando a cosmovisão educacional moderna. Coloco em pauta uma frase de suma importância dita por ele: Nascemos fracos, precisamos de força, nascemos carentes de tudo, precisamos de assistência: nascemos estúpidos, precisamos de juízos. Tudo o que não temos ao nascer e de que precisamos quando grandes nos é dado pela educação.  Sendo assim, a vida nos proporciona oportunidades de receber, e tudo isto faz parte da educação, sua língua, sua herança cultural, sua ideologia, sua crença, sua escrita, seus métodos intelectuais. A escola tem seu papel importantíssimo pois ela é a principal estimuladora do aprendizagem trás o despertamento no individuo da necessidade de aprender  a aprender.

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