domingo, 18 de outubro de 2015

EDUCAÇÃO INCLUSIVA ESTAMOS CAPAZES PARA ESTA PRÁTICA?

A educação inclusiva e de qualidade produz não somente alunos cÁdora de progressos em todas as áreas necessárias de avanço; culturais por que a educação vai produzir uma cultura cada vez mais expansiva e vertiginosa, com uma rotatividade intelectual notória e empreendedora em todas as suas esferas de atuação na vida de um povo. EDUCAÇÃO INCLUSIVA ESTAMOS CAPAZES PARA ESTA PRÁTICA?
Hoje vivemos numa sociedade globalizada que necessita de uma educação capaz de quebrar todos os paradigmas e estar sempre ampliando os seus métodos pedagógicos para causar uma pedagogia que esteja sempre refletindo sobre novos rumos para a educação e formação de seus discentes.
Ao se pensar na pratica docente é olhar não só para a atuação deste intelectual, mas para o contexto de sua vida na academia e na sociedade, quais são as suas expectativas, anseios e participação nesta sociedade, como humano, pois não esta a parte de todas as realidades, mas sim, as estuda para causar mudanças que produzam um povo mais capacitado para as novas realidades.  
Incentivado seus docentes uma educação continuada, procurando causar nos seus profissionais da educação um olhar idealizador, buscando sempre novos horizontes e conquistando novos espaços como intelectual, uma formação interdisciplinar com uma delineação humanista, onde todas as crianças sejam elas deficientes ou não estejam de fato enquadradas em todos os projetos pedagógicas para que possamos viver num mundo mais justo e digno de se viver.
A atuação do gestor escolar permeia-se em pressupostos complexos na administração organizacional, neste sentido e, mediante a globalização que prioriza o novo perfil de profissional torna-se imprescindível que o gestor além de competência técnica seja um líder por excelência.
Tendo uma percepção de atuação que se adapta as intervenções do multiculturalismo no espaço escolar, utilizando este como um elemento pedagógico para a ampliação cultural e intelectual dos alunos, vê na diferenças e divergências sociais uma oportunidade de construção de uma educação sem fronteiras, com isto não exclui os que a sociedade isola por preconceitos, mas lhes inclui concedendo todas as condições para seu desenvolvimento cognitivo, lhes oferecendo uma inclusão social. 
 Concluo este artigo, declarando que todos tem o direito de realizar seus ideais, para isto a educação não pode ser direito de um grupo, mas de todos aqueles que vivem na sociedade, educar é aceitar a todos com suas diferenças e diversidades, assim agindo seremos uma escola democrática e inclusiva; onde educar é participar junto de todos, acreditando que unidos podemos construir uma educação para todos, que sai das propostas políticas para a realidade vivenciada pelo povo.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

ANÁLISE DO FILME O GLADIADOR


 O GLADIADOR

TÍTULO DO FILME: GLADIADOR (Gladiator, EUA, 2000)
DIREÇÃO: Ridley Scott
ELENCO: Russel Crowe, Joaquin Phoenix, Richard Harris, Connie Nielsen, Oliver Reed, Derek Jacobi, Ralph Moeller, Spencer Treat Clark; 154 min.
Gênero: ÉPICO.
Fiquei devidamente impactada ao assistir o filme gladiador, pois o seu contexto  foi em uma  época de crise fortemente presente durante o  governo de Marco Aurélio   até a queda do Império em 476.  Foi de fato um dos maiores e mais duradouro império da época.
Trata-se um filme cheio de suspense e emoções. São cenas fortes e brutais mostrando o lado sujo e escuro da raça humana em que a busca desenfreada pelo poder fala tão alto que é capaz de passar por cima de tudo e de todos sem dó e piedade, mesmo que custe o sangue do próximo, não importando se o próximo seja o próprio pai. O importante é chegar lá. Olho por olho e dente por dente. Este é o momento em que a justiça humana esta cega, muda e surda. Vence o mais forte mesmo que pra isso tenha que pisar em poças de sangue humano devido à guerra.
Inicialmente o personagem principal da trama é comandante  de uma frente do exercito romano Máximo foi surpreendido ao saber que Marco Aurélio  esta pretendendo lhe passar o comando do império devido a sua velhice e sua saúde completamente debilitada. 
 1º cena: Fiquei completamente sensibilizada não contive as lagrima ao ver o ódio nos olhos do filho do imperador Cômodo quando soube deste desejo do pai, simplesmente deixou que o seu coração fosse tomado pela inveja ciúmes e ganância, imediatamente promove a morte do próprio pai para ficar no poder antes de Máximo. Quantas pessoas hoje esta neste caminho, promovendo guerra, discórdia e ódio por causa do dinheiro, fama e poder, pai contra filho e filho contra pai. Os valores estão invertidos. Nem todos colocam o amor na posição que deve esta, deixa de lado. Porque vale quem tem quem não tem nada vale. Com isto não posso generalizar porque ainda existe muita gente boa e por causa destes, o mundo ainda existe. Pois o amor não pode morrer, ele tudo suporta. Mas infelizmente o ódio pode matar dependendo da sua força. O plano sarcástico e diabólico foi o suficiente para tomar o poder Não satisfeito manda matar Máximo sabendo disso, Máximo foge,
2º cena: Fiquei indignada e emocionada quando o Comando revoltado com a fuga de Máximo, manda seus soldados executar da forma mais cruel possível,  sua esposa e seu filho, torturando-os e os crucificando  na intenção de vingança que ele não conseguiu matar Máximo esta foi uma das mais cruéis vingança.
A Irmã de Cômado não satisfeita com as atrocidades do irmão fica ao lado de Máximo prestando apoio, mas Cômodo sabendo disso não pensa duas vezes resolveu executa-la.  E no decorrer do filme Máximo e cômodo se enfrentam na arena, ocorrendo assim a morte de ambos. Deixando o reinado de Roma para o seu sobrinho que depois de adulto reinará
Destaco aqui dois valores que vale a pena segui-los
1º  Lutar sempre mas,  por uma causa justa
2º Não deixar ser abalado pelas consequências
Independente da época, momento de crise inclusive esta que o nosso Pais está atravessando, e sofrimento, nada justifica a vingança, guerra gera guerra, ódio gera ódio, vingança gera vingança. Quando Máximo soube do assassinato de sua família, ficou revoltado, indignado e com isto o desejo de vingança tornou mais forte e consistente. A vingança passou a ser o seu objetivo principal, agora a sua vida esta direcionada em apenas um alvo vingar pela sua família que morreu de uma forma humilhante e dolorosa. Tendo ele fugido e muito ferido ele é capturado por uma tribo, e sendo vendido tornando escravo, submetendo a lutar com diversos soldados travando batalhas sangrentas chegando a lutar no coliseu, pois era a mais nova forma que os romanos tinham para seus divertimentos. Máximo sabendo que cômodo estava no poder do império, estava ele até então disposto a vingar o assassinato de sua família, mas para isso era preciso primeiramente triunfar para ganhar a confiança das pessoas que estavam a sua volta lutando por uma causa pessoal, mas de uma forma solidária levando muitos benefícios ao povo. Mas cômodo vendo que estava sendo traído pela sua irmã, que estava a favor de Máximo, resolveu executa-la, pessoalmente no coliseu perante o povo romano. Nem mesmo esta atitude de Cômodo intimidou Máximo, fez o desistir de seu plano. Continuou firme em seu alvo. Mas no decorrer do filme Máximo e cômodo se enfrentam na arena, ocorrendo assim a morte de ambos. Deixando o reinado de Roma para o seu sobrinho que depois de adulto reinará.
·         Extraímos aqui duas lições:  
Coragem e determinação são dois fatores imprescindíveis para alcançar a vitória
Quando Máximo soube desta tragédia, ficou revoltado, indignado e com isto o desejo de vingança tornou mais forte e consistente. A vingança passou a ser o seu ideal principal, agora a sua vida esta direcionada em apenas um alvo vingar pela sua família que morreu de uma forma humilhante e dolorosa. Tendo ele fugido e muito ferido ele é capturado por uma tribo, e sendo vendido tornando escravo, submetendo a lutar com diversos soldados travando batalhas sangrentas chegando a lutar no coliseu, pois era a mais nova forma que os romanos tinham para seus divertimentos. Máximo sabendo que cômodo estava no poder do império, estava ele até então disposto a vingar o assassinato de sua família, mas para isso era preciso primeiramente triunfar para ganhar a confiança das pessoas que estavam a sua volta lutando por uma causa pessoal, mas de uma forma solidária levando muitos benefícios ao povo. Sabemos que tudo na vida tem um preço a ser pago, mas vale a pena lutar pelos nossos sonhos, acredito que não somente eu, aluna do curso de pedagogia, mas todos que optaram por este caminho, passam e passaram por grandes desafios, as vezes por questões familiares, financeiro, tempo, enfim, uma serie de “motivos” acontecem no intuito de fazer desistir, mas quando temos uma visão não apenas para baixo ou para os lados, mas para cima e para frente encontramos força, ao descobrirmos a importância de passamos por todas as experiências mas consequentemente, virá o triunfo,  a vitória, é realmente gratificante.

2.      Com um  olhar cinematográfico pude ampliar e enriquecer o meu olhar sobre a educação e sobre o processo escolar. Com base no filme assistido, ressalto e explico um aspecto que me levou a um olhar mais detalhado sobre a Educação ou sobre a sala de aula
Este filme mostrou-me que o império romano não era somente uma maquina de guerra, com interesses de dominação, mas sim uma ideia, uma luz no meio das trevas que assim mostra uma grande transparência na época. Momento histórico se passa num período de decadência de valores, onde a corrupção não estava infiltrada no próprio Senado, e já na maioria dos governadores de Roma, já o imperador Marcus Aurélio convivia com esta realidade, mas não compactuava, por isso buscava alguém que não estivesse contaminado com o ambiente político.
Através de um olhar investigativo observei que a escola era simplesmente uma maquina onde gerava conhecimentos, mas de forma monopolizada, em que os alunos não tinham nenhuma motivação para mostrar a eles mesmos e aos outros o seu potencial, ou seja, que eram capazes para crescer em conhecimento, simplesmente ingeria aquilo que lhe era passado sem ao menos questionar. Portanto de certa forma continuavam sem enxergar uma luz no final do túnio, pois não tinham nenhuma perspectiva futura, aprender a ler e escrever já era o suficiente para alcançar o seu objetivo. Que eram tão limitados. Isto mudou! Os sonhos cresceram devido às oportunidades ortogadas para os professores crescerem através da aprendizagem continuada, e isto serviu também para os alunos. Aonde  eles vão para a sala de aula com mais entusiasmo sabendo que ao sair dali estará levando consigo mais  conhecimentos e crescimento. Sabemos que ainda não estamos com a educação ideal, Infelizmente nas bancadas educacionais ainda encontramos “professores ou educadores” correndo em busca de seus próprios interesses, sem visar o interesse do alunado. Mas, podemos contar com aqueles que busca passar uma educação de qualidade e isto é que   faz a diferença.

NOTA

Lançado em 5 de maio de 2000, Gladiator foi um enorme sucesso de bilheteria, recebendo críticas geralmente favoráveis. O filme foi indicado a vários prêmios, vencendo cinco Oscars incluindo o de Melhor Filme.



segunda-feira, 5 de outubro de 2015


Muitas de nossas crianças especiais ainda estão fora da escola, vivem no anonimato, por falta de oportunidades. Mas, ainda podemos contar com aqueles que disponibilizam de levar um pouco de luz, para estas crianças, fazem qualquer espaço virar escola inclusiva.  O filme: O milagre de Annie Sullivan, A história mostra nitidamente o valor de uma criança especial,a dedicação de Annie, domesticar e alfabetizar uma criança onde não havia esperança de mudança. Era apenas uma prisioneira de um mundo onde a escuridão e o silêncio dominavam todo o seu ser, onde o significante inexistia enquanto tal, onde a precariedade das simbolizações comprometia radicalmente a sua condição de sujeito.
O caminho que Annie tomou para conseguir fazer a menina relacionar uma palavra soletrada em sua mão, através do tato, com o objeto em si. Esta foi uma excelente ideia. Mesmo sabendo que não seria fácil, pois gigantes obstáculos encontrariam pelo caminho, mas não desistiu! Mesmo sem apoio de alguém que pudesse auxiliá-la, permaneceu firme em seu propósito. Annie dedicou e persistiu na luta por fazer Helen abrir os olhos da alma para poder enxergar a vida com mais clareza e poder entendê-la.
Helen consegue finalmente compreender que aqueles movimentos em sua mão, que soletram W-A-T-E-R (água) era aquele líquido que ela tão bem conhecia, Ali estava à chave para solucionar o problema. Finalmente Helen teve a grande descoberta: que todas as coisas têm o nome e significado. A vida para Hellen começou a ter sentido.  Anne Sullivan não tinha nada que demonstrasse ser capaz de provocar tamanha mudança na vida de alguém como aconteceu com Helen.
Olhando para a sua história uma deficiente visual grave, que desde muito cedo passou por provações terríveis. Mas foi altamente preparada pela vida para suportar qualquer desafio. Trazia consigo apenas experiência de uma vida sofrida, e determinação para vencer os obstáculos que viessem à frente para impedir que os seus objetivos que eram desafiadores fossem alcançados.
O seu desejo era alfabetizar Hellen, uma garota cega e surda, mas como? Não tinha uma sala de aula preparada com todos os equipamentos possíveis, não tinha uma auxiliar. Estava simplesmente sozinha. Mas, por ser uma pessoa determinada venceu tudo e todos para atingir os seus objetivos. O resultado desse trabalho, que desafiou todos os conceitos e preconceitos da época, é que Helen não apenas aprende a “falar”, mas, a partir daí significa e subjetiva toda sua vida, tornando-se uma escritora.  A leitura é algo fantástico! Hellen mesmo sem enxergar, sem ouvir e sem falar. Enxergou a luz através da leitura. E começou de fato a viver.
Infelizmente, muitas de nossas escolas não assumem o seu verdadeiro papel de escola inclusiva, a criança apenas passa por lá, não fica. Muitas mães saem de porta em porta em busca de uma escola que venha corresponder com as necessidades de seu filho. Quando encontra, já fica na expectativa e tensão acerca das futuras reuniões, e caderninhos de recados, onde reclamações e reclamações partem de gestores, profissionais e professores despreparados para tal função.
Tocar o coração das pessoas é algo fantástico, principalmente no que refere a uma criança, especialmente uma criança especial, que precisa de carinho, amor, afeto, compreensão, dedicação e respeito.  Não é difícil, às vezes basta um sorriso, um aperto de mão, um oi, ou quem sabe uma atenção maior para que ela possa entender que tem um valor, que é importante para a sociedade, escola e principalmente a família.  Ser especial é ser diferente, mas, porem é esta diferença que trás brilho e riqueza ao mundo e a vida.
Hoje se fala da possibilidade de inclusão, porém com maior número de pessoas defendendo a separação em salas especiais - ensinos contra turno alternativos ou escolas especiais. É fundamental pensar e refletir na afirmação de Einstein: “É mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito”.
Há escolas que mantém apenas a primeira fase do Ensino fundamental e outras que já iniciam apenas na segunda fase (hoje sexto ano ao nono ano) e isto indica que passados 39 anos após a LDB a sociedade ainda não assimilou o Ensino Fundamental como um curso integrado de 9 anos. Muita coisa mudou, não há mais “Vestibulinho” para passar da primeira fase para a segunda, no entanto quase tudo continua na mesma: professores com ensino médio para a primeira fase, ensino superior para a segunda – professores polivalentes para a primeira e especializada (matemática – português etc...) para a segunda.
Escolas que não aceitam a aceleração de superdotados em nome de uma “possível imaturidade”, e outras políticas pedagógicas que ainda são matérias de controvérsias e lutas de educadores, alunos e familiares.

INCLUSÃO, SEM BARREIRAS, SEM FRONTEIRAS, SEM LIMITES, INCLUSÃO COM PONTES FIRMES, SEM CAIR NO RISCO DO PRECONCEITO. 

sábado, 26 de setembro de 2015

criança, jogos e as brincadeiras.


12 de outubro tá chegando, e o que vem em nossa mente: criança, brinquedo e brincadeiras.

Imaginamos por um segundo apenas, seria insuportável imaginar mais que isto; uma criança sem brinquedo seria um carro sem combustível, ou um avião sem as asas, a criança deixaria de ser criança, seria um adulto em miniatura e o pior frustrado e sem perspectiva futura. A criança quando entra de férias ou feriado, e ficam trancadas em casa, são quase que insuportáveis, a reação delas são de revolta, choro, grito e brigas com os irmãos. Esta reação não vem de crianças mal educadas, mas vem de crianças que querem simplesmente serem o que são, crianças.
 Muitas vezes elas tornam vitimas da fúria dos seus próprios pais por não entenderem, que a solução não é a disciplina, a surra ou o moderno cantinho do pensamento, mas o que eles precisam é de terem seus direitos respeitados, que é brincar, é ter o seu espaço, não apenas o espaço da sala, do quarto, corredores da casa, ou a pequena área de serviço, mas um espaço que seja amplo e arejado que possa brincar com liberdade, correr, pular, rodar, dar pirueta, jogar bola, bolinha de gude, soltar papagaio, e outros... 
Conheço um pai que tem quatro filhos  pequenos, mas não tem paciência, fica irritado quando houve barulho de crianças, quando chega do trabalho fica triste ao vê-los brincando e fazendo barulho, melhor seria se as crianças se comportasse como adulto, de preferencia lendo um livro, se não souber ler, desenhar, dormindo ou qualquer coisa que ficassem de boca fechada, “criança educada não fala” 
Conversando com esta pessoa percebi que ele não teve infância, a mãe morreu muito cedo, o pai casou-se com outra e ele, ficou praticamente sozinho, sem afeto, sem brinquedo e sem amigos, então pensei comigo, é possível, alguém dar o que nunca teve? Amor, carinho afeto, brincadeiras, cheguei a seguinte conclusão, é possível sim, basta querer, eu posso desejar e oferecer aos meus filhos, parentes, amigos, ou apenas conhecidos, exatamente o que eu nunca tive, se não fosse assim seria impossível uma lavadeira, gari, catador de papel doméstica, jamais conseguiria formar um filho, como vemos ano após anos acontecendo, o amor não recebido dos pais não justifica não ter para dar aos próprios  filhos. O amor nasce e cresce no coração, mas não é hereditário. Acredito que estas crianças futuramente vai dar aos seus filhos o que não teve, o direito de ser criança; compreensão, amor, carinho  e respeito. Digo isto baseado na história de um amigo, ele disse pra me, faço com os meus filhos exatamente o que eu queria que o meu pai fizesse comigo na infância, ele me dava os brinquedos e oportunidade pra brincar, mas nunca abaixava pra brincar comigo era sério, na dele. Eu jogo bola com os meus filhos, rolo no chão, jogo cartas, brinco de esconder, este é meu melhor momento de lazer, quando estou brincando com eles. Eles são o que eu tenho de melhor.
Investir na criança é oferecer a ela uma educação solida baseado naquilo que ela é, pois quando falamos de criança lembramo-nos de brinquedo e brincadeira.  

Investir na criança, não é esperar o resultado em longo prazo, mas, resultado mediato. Hoje os jogos e as brincadeiras tem o objetivo de formar cidadão de bem, para viver uma vida digna.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A ARTE DE SER PROFESSOR

Ser professor é professar a fé e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...
Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.
Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...

http://www.bilibio.com.br/mensagem/377/Ser+professor+e.html


A ARTE DE SER PROFESSOR

Na sociedade atual, é muito comum pais e mães trabalharem fora o dia todo; as famílias serem pequenas e as creches e pré-escolas serem os principais locais de convivência da criança com outras crianças e adultos.

      Nessas circunstâncias, o papel do professor é drasticamente ampliado. Ele tem a  maior possibilidade de promover a criança com os estímulos necessários ao seu desenvolvimento.

      Creio que a escola é o lugar, onde a intervenção pedagógica internacional desencadeia o processo ensino-aprendizagem, por que o professor tem o papel explícito de interferir no processo, diferentemente de situações informais nas quais a criança aprende por imersão em um ambiente cultural.

      Portanto, nós educadores temos pois como dever orientar o aprendizado no sentido de adiantar o desenvolvimento potencial de uma criança, com a realidade.

      Percebo que o fracasso na aprendizagem, muitas vezes, também se encontra no próprio educandário. Pois a escola não é atrativa, observando o modelo atual de ensino, ela remonta aos mesmos moldes das gerações passadas.

      Este modelo, em muitos casos, não é justo por que ele agrega diferente da escola com dificuldade (pelo menos tenta). A escola do pobre, muitas vezes, empurra e faz de conta que está tudo bem, apenas com interesse nas classificações e nos dados, pouco se importando se estão formando analfabetos funcionais ou coisas parecidas.

      Acredito que a escola deve estimular, fomentar, agregar, pois vários fatores contribuem para que a criança tenha dificuldade de aprendizagem.

      E para que a aprendizagem tenha uma boa qualidade não precisa está somente ligada as cópias nos cadernos e ao excesso de lições de casa, é  necessário quebrar a resistência destes alunos que estão retornando, fazendo com que a escala se tome um espaço de confiança.

      Precisamos ter sensibilidade para trabalhar com este público, visto que trazem historio de fracassos na escola, seja pelo sistema ou por outras “contingências”.

      A boa notícia é que eu acredito, que é possível mudar esse quadro, pois é essencial que o professor conheça seus alunos e os respeitem. Os acordos incluem regras, direitos e limites que valem para todos, inclusive para nós educadores, É importante também que dê vez aos estudantes, ou seja, abra espaço para que eles expressem suas idéias e que estas sejam ouvidas, pela classe ou pela escola.

      A palavra de educador pode salvar mas pode também destruir. Pode surgir caminhos, abrir sendas e substituir o pragmatismo de uma vida que poderia constituir. Palavras de mestre são palavras de vida.


Acredito portanto que   a arte de que ser professor é mostrar que ensinar é muito mais que uma missão ou um sacerdócio. É, acima de tudo, um grande prazer.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

LEITURA E ESCRITA



Leitura e escrita são práticas fundamentais para o aprendizado, a escrita por se só não teria avanço sem a leitura, o processo de letramento depende da leitura. Pois é ela que trás o crescimento, e o desejo de continuar nesta viagem sem fim, pois quanto mais ler, mais desejo de mergulhar na dimensão do aprendizado. A leitura trás o estimulo para a escrita. Pois à medida que a criança vai aprendendo a ler nasce a necessidade de aprender a escrever.  A partir de então vêm novas conquistas, realização de novos sonhos. A leitura trás grandes descobertas, principalmente conquistas pelos direitos. A criança, o jovem, e adulto que não sabe ler nem escrever, são escravos da ignorância. Sem nenhuma perspectiva de vida, e liberdade de irem busca  algo que faz tornar-se um cidadão valorizado e respeitado pela sociedade em que vive. A leitura e escrita deixam o homem mais valorizado. Mais forte, sábio para fazer as suas escolhas. O homem que lê, escreve, e naturalmente aprende a falar corretamente, pois, encontram argumentos para expor seus pensamentos, suas idéias e colocá-las em prática com maior dinamismo e determinação. Quando lemos um bom livro, e fazermos uma reflexão, conseguimos despertar algo dentro de nós que antes estava adormecido. Ou seja, uma boa leitura nos faz despertar para a vida. Machado de Assis foi feliz em colocar o seu encanto pela leitura e escrita (2001 p 174).
Leitura e escrita podem dizer, que são os pais da educação, o letramento é o berço.  Pois é de fato um dos legados do homem para toda vida.



terça-feira, 15 de setembro de 2015

BRINCADEIRAS QUE GERAM DESENVOLVIMENTO



As brincadeiras são fontes inesgotáveis e riquíssimas para o desenvolvimento cognitivo social, e afetivo da criança. Aos olhos humanos as brincadeiras parece algo simples e normal, coisa de criança! Atualmente a educação esta olhando a brincadeira como algo importante e dando o mesmo valor que a criança sempre deu desde que o mundo é mundo, surgindo à priorização do lúdico, as escolas improvisando brinquedotécas.  Outrora a criança brincava, mas não tinha apoio e nem mesmo oportunidade de desenvolver-se a partir das brincadeiras não por elas, mas pela visão arcaica que vinham dos adultos, ou seja, brincadeira não passa de brincadeira. Hoje cada brinquedo e brincadeira têm o seu significado, por trás de cada ação da criança trás uma serie de explicação e esclarecimento. Cada criança tem sua história e seu mundo diferente, mas todas tem algo em comum gostam de brincar, não foi Piaget, Vygotsky, nem mesmo Wallon que descobriu a brincadeira e trouxe para as crianças, mas é algo inato, a criança nasce com este instinto, que naturalmente vai desenvolvendo-se dia após dia a partir do seu nascimento. O desejo de brincar, de descobrir algo novo em suas próprias brincadeiras vai surgindo e crescendo diariamente. Quando não brinca por falta de oportunidade, ou etc... Ela certamente esta presa, sem nenhum espaço para desenvolver-se então as sequelas aparecem claramente de uma criança desanimada, angustiada, triste, cabisbaixa, abatida, tímida, antissocial, enfim uma criança fechada pra vida. E aberta a uma enfermidade às vezes sem cura. As brincadeiras proporcionam a criança liberdade, alegria, vontade e prazer de estudar, força para correr, pular, gritar, sorrir, interagir e amar. Estas são as caraterísticas de uma criança feliz que tem toda probabilidade de vencer os desafios que a vida os oferecem. Disposição para correr atrás de seus objetivos. O lúdico é uma forma de aprendizagem para estimular a vida social e a atividade construtiva do educando. O jogo e a brincadeira são uma situação de aprendizagem regras e a imaginação favorece a criança comportamentos além dos habituais, dá a criança a possibilidade de vencer ou perder, mas, o real objetivo é saber competir com dignidade e aprender que nem sempre é só vitórias, as derrotas também têm sua importância, com elas aprendemos a levantar prosseguir em frente na certeza de que nada está perdido. A relação do lúdico com o desenvolvimento e a aprendizagem.
                                     No Jogo simbólico esta assimilação toma a de um uso particular da função
                                             Semiótica (simbólica), a saber, a criação de símbolos livres no sentido de
                                             Expressar tudo que, na experiência da vida infantil, não pode ser form As brincadeiras são fontes inesgotáveis e riquíssimas para o desenvolvimento cognitivo social, e afetivo da criança. Aos olhos humanos as brincadeiras parece algo simples e normal, coisa de criança! Atualmente a educação esta olhando a brincadeira como algo importante e dando o mesmo valor que a criança sempre deu desde que o mundo é mundo, surgindo à priorização do lúdico, as escolas improvisando brinquedotécas.  Outrora a criança brincava, mas não tinha apoio e nem mesmo oportunidade de desenvolver-se a partir das brincadeiras não por elas, mas pela visão arcaica que vinham dos adultos, ou seja, brincadeira não passa de brincadeira. Hoje cada brinquedo e brincadeira têm o seu significado, por trás de cada ação da criança trás uma serie de explicação e esclarecimento. Cada criança tem sua história e seu mundo diferente, mas todas tem algo em comum gostam de brincar, não foi Piaget, Vygotsky, nem mesmo Wallon que descobriu a brincadeira e trouxe para as crianças, mas é algo inato, a criança nasce com este instinto, que naturalmente vai desenvolvendo-se dia após dia a partir do seu nascimento. O desejo de brincar, de descobrir algo novo em suas próprias brincadeiras vai surgindo e crescendo diariamente. Quando não brinca por falta de oportunidade, ou etc... Ela certamente esta presa, sem nenhum espaço para desenvolver-se então as sequelas aparecem claramente de uma criança desanimada, angustiada, triste, cabisbaixa, abatida, tímida, antissocial, enfim uma criança fechada pra vida. E aberta a uma enfermidade às vezes sem cura. As brincadeiras proporcionam a criança liberdade, alegria, vontade e prazer de estudar, força para correr, pular, gritar, sorrir, interagir e amar. Estas são as caraterísticas de uma criança feliz que tem toda probabilidade de vencer os desafios que a vida os oferecem. Disposição para correr atrás de seus objetivos. O lúdico é uma forma de aprendizagem para estimular a vida social e a atividade construtiva do educando. O jogo e a brincadeira são uma situação de aprendizagem regras e a imaginação favorece a criança comportamentos além dos habituais, dá a criança a possibilidade de vencer ou perder, mas, o real objetivo é saber competir com dignidade e aprender que nem sempre é só vitórias, as derrotas também têm sua importância, com elas aprendemos a levantar prosseguir em frente na certeza de que nada está perdido. A relação do lúdico com o desenvolvimento e a aprendizagem. ulado.
                                             E assimilado por meio da linguagem apenas.
                                          (Piaget e Inhelder, 1969, p.61).
O jogo é construtivo, conduzindo a criança ao desenvolvimento cognitivo, onde a sua manifestação não fica limitada ao que lhe transmite o jogo, mas ao que pode vir a processar no âmbito do desenvolvimento através visualizações e descobertas por Ela conquistadas no momento da diversão. Desse modo, deve-se então respeitar o interesse do aluno e trabalhar a partir da sua espontaneidade, formulando os desafios necessários à sua capacidade e acompanhando seu processo de construção do conhecimento. Para esse autor, também é a representação em atos, através do jogo simbólico, a primeira possibilidade de pensamento propriamente dito, marcando a passagem de uma inteligência sensório – motora, para uma inteligência representativa pré – operatória.
 Outra importante contribuição nesta temática foi a de Maria Montessori que desenvolveu um método e debruça-se sobre uma proposta educacional onde o aluno é o sujeito de sua própria educação proporcionando-lhes a possibilidade de vivenciar os valores que se propõe atingir ao longo da ação educativa que exercem, bem como, propiciar a liberdade de movimentos e autodisciplina e a autodeterminação. Nele o educando é educador de si mesmo, tendo a possibilidade de escolher seu trabalho, de se mover por conta própria, de se tornar responsável pelo seu progresso e crescimento.

                                         “Pelo método, o educando caminha para a independência”.
                                             “E liberdade, numa atividade autodirigida”.
                                                      ( Mafra, 1986, 22).
O método Montessori não foi inventado, foi construído na vida diária da criança, criando estratégias e propostas que aguçam os pequenos a abrir, fechar, encaixar, abotoar, tatear, calcular, contar e uma infinidade de outros atrativos que provocam o raciocínio e auxiliam todo tipo de aprendizado do sistema decimal à estrutura da linguagem. O material dourado é um exemplo dos materiais criados por Maria Montessori que ainda hoje é largamente usado nas escolas públicas e particulares do Brasil e do mundo todo. As contribuições dessa médica, pedagoga, antropóloga e psicóloga para a área educacional, são ainda hoje universais como se percebem na utilização da disposição circular dos alunos, os jogos pedagógicos sempre disponíveis, os cubos lógicos de madeira para o ensino de matemática, como também na utilização do preceito da criança ser o condutor do próprio aprendizado; o educador ser um mediador do conhecimento e ainda, a educação voltada para o desenvolvimento de seres humanos autoconfiantes e independentes que visam tanto o bem individual quanto o bem coletivo. A importância do brincar tem sido evidenciada também em pesquisas recentes que levam a supor que o brincar pode aumentar certos tipos de aprendizagens, em particular, aqueles que requerem processos cognitivos mais elaborados Através da imaginação e da exploração, as crianças desenvolvem suas próprias teorias do mundo, que permitem a negociação entre o mundo real e o imaginado por elas. Assim, dando tempo para brincar, um ambiente para explorar e materiais que favoreçam as brincadeiras, os adultos estarão promovendo a aprendizagem das crianças. As brincadeiras proporcionam o aprender fazendo e brincando, possibilita à criança apreender novos conceitos, adquirir informações e até mesmo superar dificuldades que venham a encontrar em suas tentativas de aprendizagem. A sociedade em si reconhece o brincar como parte da infância. Essa nobre atividade é destacada como vimos nas várias concepções teóricas, onde cada um à sua maneira mostra a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil como também para a aquisição de conhecimentos. Diante da relevância do brincar para o desenvolvimento da criança viu-se a partir da década de 60 surgirem as brinquedotecas na Europa e no Brasil em 1980, estimulando instituições a destinarem atenção ao ato de brincar. Dentro de uma perspectiva comunitária podemos destacar a ação da Pastoral da Criança, que norteada pelo seu principal objetivo que é o de mobilizar a família e toda a comunidade para que, num contexto de fé, desenvolvam ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida das crianças, desenvolve o projeto “Brinquedos e Brincadeiras” que prioriza o estímulo de brincar nas comunidades, tendo como principal objetivo:

                                        “Estimular nas nossas comunidades o brincar como
                                         Elemento indispensável ao pleno desenvolvimento
                                        Das crianças”.
                                            (SANTOS, 1997, p.10).
Tal projeto propõe assim a implantação de brinquedotecas comunitárias. A brinquedoteca da Pastoral da Criança se difere das demais por não possuir locais e muito menos recursos para a reunião de um acervo de brinquedos, criando assim características próprias como: A) O resgate da cultura local, através do estímulo às danças jogos, músicas e outras atividades lúdicas de cada comunidade; B) O incentivo de brincar junto, em que as famílias, compreendendo a importância das atividades lúdicas, delas participem; C) O estímulo a atividades realizadas em contato com a natureza; D) A realização de oficinas de brinquedos, onde os adultos e adolescentes constroem, com material de baixo custo coletado pela própria comunidade, brinquedos que possam ser doados, emprestados ou trocados para as crianças menores; E) A troca de brinquedos, quando as crianças e as famílias emprestam seus brinquedos industrializados ou construídos artesanalmente, para que todos tenham oportunidade de vivenciar brincadeiras diferentes. Destaca-se aqui este projeto por ter sido a partir de experiências como voluntária do mesmo, que surgiu o interesse pela pesquisa em questão.


domingo, 13 de setembro de 2015

Ambientes de Aprendizagem

Ambientes de Aprendizagem

Qual a diferença básica entre a aprendizagem da criança na família e na escola?

            Sabemos que, o processo de aprendizagem pode ser definido de forma sintética como o modo como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Por isso, a situação de aprendizagem envolve a compreensão do contexto em que a criança está inserida, como as pessoas que estão relacionando, as condições de espaço físico e os objetos que estão nesse espaço, alem do modo de vida, idéias e os valores das pessoas. Nas situações que ocorrem a aprendizagem, são desenvolvidas formas de aprender que influenciarão a aprendizagem futura, influenciando-a até a vida futura.      
Quando observamos a aprendizagem da criança, percebemos que a família tem um papel fundamental nesse processo, pois é onde acontecem os primeiros contatos do bebê com o mundo externo, com as sensações, as emoções e a linguagem. A linguagem é uma das aprendizagens infantis que está basicamente relacionado ao ambiente familiar, pois é construído durante o seu desenvolvimento desde o início de sua vida. E durante os seus primeiros anos de vida, a criança aprende habilidades que serão importantes por toda a vida, tais como, andar, comer, comunicar-se, desenvolver seus sentimentos, dentre outras habilidades. Por isso, a aprendizagem na família deve ser verdadeira e ocorrer de forma prazerosa para todos, havendo interação, na qual exista comunicação de sentimentos e idéias para que possa estimular a aprendizagem. Entende-se então, que quando esse processo ocorre de forma adequada, a aprendizagem acontece de forma equilibrada.
A diferença da aprendizagem na família e na escola, é que a aprendizagem escolar ocorre de forma sistematizada por meio de vários métodos e ambientes, oferecidos pela mesma, é uma aprendizagem formal ou acadêmica, distinguindo-se da aprendizagem na família, que acontece de forma informal. Na escola a criança aprende a ler, escrever, aprende a exercitar valores nas suas ações diárias, moral, ética, cidadania. Eles têm que vivenciar, principalmente através dos exemplos das atitudes praticadas pelos que os cercam. Sabendo que para viver em sociedade é preciso cumprir regras. Elas existem justamente para serem cumpridas e não para serem violadas. Por isso o maior desafio da escola é proporcionar um ensino e uma formação de qualidade que possibilitem o desenvolvimento pleno das pessoas envolvidas nas mais variadas situações que ali são vivenciadas.
A escola é fundamental, para o aprendizado, é à base da nossa vida, tanto profissional como social. Através dela é que a gente adquire conhecimentos científicos, é o lugar de formação da educação e tem o papel de formar alunos capazes de pensar e ter autonomia para tomar decisões, desenvolvendo crianças que se tornem cidadãos críticos e criativos.

            A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir. Ressalta-se que mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor. O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade. Existem diversas contribuições que tanto a família quanto a escola podem oferecer, propiciando o desenvolvimento pleno respectivamente dos seus filhos e dos seus alunos.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

“Fracasso escolar” não existe, o que existe são alunos em situação de fracasso (Charlot 2000 p 16)

É na escola que a criança aprende a ler, escrever, aprende a exercitar valores nas suas ações diárias, moral, ética, cidadania. Eles têm que vivenciar, principalmente através dos exemplos das atitudes praticadas pelos que os cercam. O maior desafio da escola é proporcionar um ensino e uma formação de qualidade que possibilitem o desenvolvimento pleno das pessoas envolvidas nas mais variadas situações que ali são vivenciadas. Sabemos que a escola  é fundamental, para o aprendizado, é à base da nossa vida, tanto profissional como social. Através dela é que a gente adquire conhecimentos científicos, é o lugar de formação da educação e tem o papel de formar alunos capazes de pensar e ter autonomia para tomar decisões, desenvolvendo crianças que se tornem cidadãos críticos e criativos. E para atingir o caminho do sucesso e que visa conduzir crianças e jovens  a um futuro melhor.
E para que este trabalho educativo tenha relevância  que o educador tenha primeiramente amor e prazer pelo que faz e estratégias para atingir os seus objetivos. O caso de Gilmar não é um caso isolado, infelizmente este drama ainda são vivenciados em  algumas de nossas escolas. E o que fazer para mudar este quadro?  Todo aluno tem suas características pessoais, sua história de vida, seu ambiente familiar e social. Que devem ser conhecidos, respeitados e compreendidos. Compreender cada aluno é aceitá-lo, tal como ele é com suas qualidades e defeitos e ajudá-lo a vencer suas dificuldades, a adaptar ao seu grupo, ao crescer e amadurecer. Mas, isto só é possível quando nos colocamos no lugar do aluno. assim podemos entender a sua necessidade e  termos a certeza de que vale apena qualquer sacrifício. Ser professor não é tarefa fácil, mas é gratificante fazer parte do desenvolvimento do aluno.
As atuais condições socioeconômicas da família, que levam os pais ao trabalho fora de casa, não possibilitam mais às crianças aqueles momentos prazerosos em que poderiam ouvir historias, contadas por algum de seus familiares ou por pessoas de seu aconchego. Vilmar teve uma excelente professora, tinha o prazer da sua atenção: Contavam casos fantásticos com riquezas de detalhes. Sua professora  presenciou cada movimento e desenvolvimento através de seus lindos desenhos e histórias contadas. Ainda não sabia escrever disse ele a sua professora mas com certeza iria aprender,  o desenvolvimento deste aluno foi notório não tinha timidez para expor através de seu comportamento e palavras o seu crescimento. Pois sua professora dava a ele total liberdade para desabrochar a sua maneira, respeitando o seu espaço e limite.
A verificação do rendimento escolar tem por finalidade aferir o desempenho do aluno e aperfeiçoar o processo de ensino – aprendizagem. A verificação do rendimento escolar visa diagnosticar as habilidades, preferências ou facilidades, assim como suas dificuldades, constituindo um processo que norteia a ação pedagógica, que é planejada e repensada também continuamente.  A verificação do rendimento escolar é processo contínuo de que devem participar Professores e equipe pedagógica da escola. a participação efetiva de todo o pessoal da escola. Compete, oferecer condições ao professor para que possa promover atendimento individualizado aos alunos que apresentarem deficiência ou dificuldade de aprendizagem. 
Paulo Freire chamava de “libertação” e cada um de nós nomeia conforme os seus desejos,  seus sonhos e as suas utopias. De acordo com esse grande pedagogo, “ninguém  liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão”;  “ninguém educa ninguém – ninguém se educa a si mesmo – os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo” Ou seja, juntos, uns pelos outros, podemos mais, porque fazemos mais.


“A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.”

Paulo Freire


domingo, 6 de setembro de 2015

O PEDAGOGO ATUALIZADO

        A ciência sofreu deveras modificações ao longo dos tempos, surgem com ideias e opiniões diferenciadas, são alegações razoáveis ou exageradas e nos dá o direito de acreditar ou não em determinadas conjecturas. Mas é necessário mergulharmos neste mundo de informações. Para que possamos construir as nossas próprias opiniões com sustentabilidade.
Para que o aluno venha ter uma boa desenvoltura acadêmica é necessário o seu total envolvimento na construção do seu conhecimento. É imprescindível explorar e desenvolver sua própria habilidade, aprender a construir, fazer e refazer. Mas ele ainda não está pronto cabe o professor orienta-lo e incentivá-lo não descartando a bagagem que ele trás consigo mas, fazer dela um alicerce firme pois, ele não vem a escola como uma folha branca. Mas sim, em andamento, em construção continua, ter como referencial aquilo que já trás consigo, avaliando constantemente com o objetivo de fazer crescer com os erros e desenvolver cada vez mais com os seus acertos.  Em cada conteúdo, uma estratégia que venha buscar atenção e sede de aprender cada vez, acredito veementemente que uma das principais ferramentas para o desenvolvimento do aluno,  que o professor deve trazer consigo diariamente chama-se MOTIVAÇÃO, é olhar nos olhos do aluno e mergulhar na sua individualidade, leva-lo a entender, que  pode ser difícil, mas não impossível,  e faze-lo sentir que é capaz. 





terça-feira, 18 de agosto de 2015

O PAPEL DO GESTOR




Beno Sanger(1995,45) foi feliz em afirmar que o gestor escolar não é mais aquele profissional preocupado com a ordem, a disciplina, os horário, os formulários  e as exigências burocráticas. A educação mudou de cara, cada um na sua área. O gestor é responsável pela coordenação do projeto pedagógico da escola facilitando o processo coletivo de aprendizagem. Sabemos que o verbo; ESPERAR – PEDIR – DAR – RECEBER e COMPARTILHAR. São princípios que devem ser transmitidos não simplesmente na teoria, mas na prática, viver uma verdadeira cidadania. Pois o gestor para exercer o seu papel com afinco e desvelo é imprescindível que tenha uma atitude humilde, honesta e autentica. E que juntamente com sua equipe, venha dar  condições de propiciar ao aluno bases sólidas na construção de sua educação. Proporcionando-lhe um ambiente rico em possibilidades de crescimento onde pudesse ser possível as trocas de experiências entre o corpo docente e discente para que cada um possa desenvolver seu papel com qualidade e eficiência. Eu acredito que não existe uma escola perfeita, e não podemos perder tempo na procura de culpados, mas ganhar tempo fazendo a nossa parte, e não desistir da luta, porque ela não é dos políticos, dos gestores, ou professores, mas ela é nossa. E juntos podemos causar impactos e gerar mudança.