sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A ARTE DE SER PROFESSOR

Ser professor é professar a fé e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...
Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.
Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...

http://www.bilibio.com.br/mensagem/377/Ser+professor+e.html


A ARTE DE SER PROFESSOR

Na sociedade atual, é muito comum pais e mães trabalharem fora o dia todo; as famílias serem pequenas e as creches e pré-escolas serem os principais locais de convivência da criança com outras crianças e adultos.

      Nessas circunstâncias, o papel do professor é drasticamente ampliado. Ele tem a  maior possibilidade de promover a criança com os estímulos necessários ao seu desenvolvimento.

      Creio que a escola é o lugar, onde a intervenção pedagógica internacional desencadeia o processo ensino-aprendizagem, por que o professor tem o papel explícito de interferir no processo, diferentemente de situações informais nas quais a criança aprende por imersão em um ambiente cultural.

      Portanto, nós educadores temos pois como dever orientar o aprendizado no sentido de adiantar o desenvolvimento potencial de uma criança, com a realidade.

      Percebo que o fracasso na aprendizagem, muitas vezes, também se encontra no próprio educandário. Pois a escola não é atrativa, observando o modelo atual de ensino, ela remonta aos mesmos moldes das gerações passadas.

      Este modelo, em muitos casos, não é justo por que ele agrega diferente da escola com dificuldade (pelo menos tenta). A escola do pobre, muitas vezes, empurra e faz de conta que está tudo bem, apenas com interesse nas classificações e nos dados, pouco se importando se estão formando analfabetos funcionais ou coisas parecidas.

      Acredito que a escola deve estimular, fomentar, agregar, pois vários fatores contribuem para que a criança tenha dificuldade de aprendizagem.

      E para que a aprendizagem tenha uma boa qualidade não precisa está somente ligada as cópias nos cadernos e ao excesso de lições de casa, é  necessário quebrar a resistência destes alunos que estão retornando, fazendo com que a escala se tome um espaço de confiança.

      Precisamos ter sensibilidade para trabalhar com este público, visto que trazem historio de fracassos na escola, seja pelo sistema ou por outras “contingências”.

      A boa notícia é que eu acredito, que é possível mudar esse quadro, pois é essencial que o professor conheça seus alunos e os respeitem. Os acordos incluem regras, direitos e limites que valem para todos, inclusive para nós educadores, É importante também que dê vez aos estudantes, ou seja, abra espaço para que eles expressem suas idéias e que estas sejam ouvidas, pela classe ou pela escola.

      A palavra de educador pode salvar mas pode também destruir. Pode surgir caminhos, abrir sendas e substituir o pragmatismo de uma vida que poderia constituir. Palavras de mestre são palavras de vida.


Acredito portanto que   a arte de que ser professor é mostrar que ensinar é muito mais que uma missão ou um sacerdócio. É, acima de tudo, um grande prazer.

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