segunda-feira, 30 de maio de 2011

Este artigo foi publicado no site: www.uipi-coluna-notazero/notadez e no blog

Elypaschoalick condena a prática disciplinar de colocar alunos para fora da sala e dá nota zero aos professores que assim agem.

Sempre em minhas palestras alerto os profissionais da educação o quanto é exclusiva a prática de colocar aluno para fora da sala de aula por problemas de comportamento.
Vários são os motivos para condenar esta prática e vou listar alguns deles abaixo:
1: Não resolve o problema do aluno.
2: O aluno se revolta e não se propõe a mudanças comportamentais.
3: Afasta emocionalmente o aluno do professor.
4: Aproxima dos colegas o aluno vítima evidenciando o mau comportamento como algo merecedor de admiração.
5: Quase sempre é um ato de injustiça pois o professor acaba praticando-o quando sua tolerância foi ao limite. Porisso que gera sempre um aluno dizendo uma destas frases:
     “Não fui só eu!”; “O professor pegou no meu pé!”; “Isto é perseguição pois todo mundo estava do mesmo jeito e ele só botou eu para fora”.  
Colocar alunos para fora da sala de aula é andar na contra-mão da inclusão escolar.
Você pode estar perguntando: mas se não surte efeito porque é tão utilizada?
A resposta é simples: A tecnica oferece uma sensação de poder e alívio ao professor que pensa estar resolvendo o problema do aluno mas na verdade está apenas dando uma tregua para o seu próprio problema de inabilidade como professor.
NOTA ZERO para professores que colocam alunos para fora da sala de aula.
NOTA ZERO para escolas que permitem esta prática.
Ely paschoalick, Parabens, pela cristica feita aos professores nota 0, Infelizmente, estamos com este tipo de professores enserido no quadro de professores. Precisamos sim, fazer algo para banir de uma vez por todas tais professores da bancada educacional.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

AVALIAR, UMA QUESTÃO DE AMOR E JUSTIÇA.

Avaliar uma criança  no sentido de puni-la, é despertar nela o desinteresse pela aprendizagem, é colocar em pauta  o baixo estima, dizendo em outras palavras, pare, você  não é capaz! é matar um futuro brilhante.  Em nosso solo existem inúmeros de adultos analfabetos e seme-analfabetos, porque não foram estimulados no momento crucial de suas vidas, enquanto pequeno caminhando diariamente rumo a escola com garra e vontade de aprender, mas infelizmente muitos "professores" barraram esta busca, mataram um sonho,  porque não tiveram o discernimento ou entendimento  para entender o valor do incentivo. o real objetivo da avaliação. Pois enquanto o professor avalia com amor, dedicação e perseverança o seu aluno, automaticamente ela também está sendo avaliada, no sentido de buscar a melhor maneira para que o retorno do seu ensino seja produtivo.  
Infelizmente num passado não muito distante, as nossas escolas eram compostas por profissionais que ocupavam a cadeira de professor não por vocação mas, por falta de opção. Enquanto isto os alunos eram submetidos a suportarem professores amargos e nervosos, incapazes de dar um sorriso,  E muitos espelhavam nestes “mestres”, pois eram tidos como alguém querida e amada “tia”.
No momento das aulas exigia silêncio total, aluno nota 10 para aquele quentinho que chegava em sala de aula, guardava seu material, e assentava na carteira enfileirada sem se mexer, sem perguntas, apenas responder o que for lhe perguntado. Este aluno era lembrado na hora da avaliação. Lembro-me ainda muito pequena no pátio da escola ensaiando o Hino Nacional, uma pequena mechida no braço, talvés me incomodei com uma mosca na ponta do meu nariz, isto me custou um sussurrar horrível ameaçador do inspetor no meu ouvido e um biliscão. Sem o direito de dizer ai... Esta foi a escola da minha infância e de muitos. Infelizmente  aquele aluno barulhento, perguntador, brincalhão, este era tido como aluno problema, sem nenhuma perspectiva futura. Muitos destes, desistiram de seus estudos por falta de incentivo e compreensão, outros pulavam de sala em sala, de escola em escola, por terem sido expulsos e rejeitados. Os que desistiram frustradamente  seguiram outros caminhos em busca da sobrevivência nos trabalhos que não exigia currículo escolar ou até mesmo trabalho escravo. Sem contar com aqueles que alto destruíram suas vidas na marginalização, inicialmente em busca de um pedaço de pão Os que permaneceram tiveram progresso e hoje são visto como exemplo, a partir de então as escolas começaram a enxergar as crianças de uma forma mais pura, limpa e agradável, respeitando seu espaço, sua infância, principalmente o seu jeito de ser.  A criança deixou de ser punida por ser criança. Infelizmente a visão dos adultos acerca da criança era que elas vivessem como adulto, e automaticamente pulasse de imediato esta etapa, que era “perca de tempo” Quais etapas? As brincadeiras, as corridas, os pula-pula, os gritos, as conversas altas, brincar em sala de aula.  Enfim, viver como adulto, em silencio ao invés de gastar tempo, ganhava tempo. Nesta visão a criança não tinha animo pra ir a escola, portanto o seu desenvolvimento escolar era baixo. Mas contudo, melhor do que ficar em casa sem fazer nada.
          Tive o privilegio de ler a crônica de Celson Antunes Palmas ao fracasso, Nesta crônica, Celso Antunes aborda de forma brilhante a capacidade do ser humano em desenvolver seus talentos, mesmo que haja algum tipo de ação. Desta forma, ele nos mostra que o importante é a capacidade de se avaliar os progressos de cada um e, não apenas, seu resultado Andréa nunca soube dizer qual filho amava mais. Luciano, agora com quinze anos, um excelente aluno, ótimo filho e magnífico atleta. Sem prejuízo de seu desempenho nas disciplinas curriculares, sempre foi “vidrado” em esportes de maneira geral e no vôlei, de forma específica. Por uma partida, paga qualquer preço e, seja qual for a renúncia que a mesma imponha, sabe cumpri-Ia com extrema dignidade e sem jamais reclamar.  Alexandre, com doze anos, é deficiente físico. Arguto, inteligente, extremamente carinhoso e com empatia que chega às raias da paixão, segue sua vida limitada pela cadeira de rodas.
Da cintura para cima é perfeito e, mesmo com suas deficiências motoras, consegue ser um verdadeiro ídolo de seus colegas, sempre chamado para qualquer festa e envolvido em todas as participações e bagunças promovidas por sua turma. Andréa está vivendo com os filhos uma fase de euforia. Luciano, após muita luta, foi convocado para representar seu país nos jogos internacionais de vôlei que se realizará, no mês de julho, em Helsinki. Alexandre, após exaustivos exercícios nas barras paralelas, conseguiu, afinal, caminhar dois metros sem o uso da cadeira. É, ainda, muito pouco, mas com persistência e muitas horas de fisioterapia conseguirá, quem sabe um dia, manter-se em pé por alguns minutos. Qual dos dois sucessos empolga mais Andréa? Impossível dizer. Não existe como comparar a seleção brasileira de um e os dois metros vencidos pelo outro. O que a torna eufórica com o desempenho de seus dois heróis são, essencialmente, seus progressos e não seus resultados. Luciano é Luciano e Alexandre é Alexandre e, jamais, o limite de um servirá de parâmetro para o limite do outro. Nem todos os professores pensam assim. Avaliando seus alunos pelos rígidos limites de uma nota, descobrem apenas o ponto máximo a que podem chegar e não a dimensão do progresso de cada um durante o ano letivo. Se um de seus alunos “cresceu” muito durante o ano e a bagagem de conceitos que domina é o dobro dos que dominava há um ano, isso de nada vale diante do parâmetro absoluto e tirano de uma nota que define o limite da reprovação. Para professores assim, apenas Lucianos interessam... Progrediu muito, mas não pode passar. Não chegou à média cinco. Parabéns para outro colega que, durante o ano, apenas regrediu, mas cujo resultado ultrapassou o absurdo número-limite.
Fonte: Celso Antunes
                    Achei super interessante as palavras de Antunes especialmente quando ele diz “O importante é a capacidade de se avaliar os progressos de cada um e, não apenas, seu resultado”. Sim! porque o resultado do aluno x não é o mesmo que o aluno y, mas sobretudo o avanço de cada um é o que interessa. quando observamos os bancos de nossas escolas e vemos alunos esforçando em busca de conhecimento, e muitas vezes o resultado em questão de nota não é satisfatório. Enquanto isto existe outros que estão buscando não conhecimento mas, reconhecimento através dos diplomas e certificados, estes são os tais cérebros vazios e inchados  que não tem nada a oferecer, apenas arrogância, e preconceitos aos menos favorecidos, pois na verdades a mídia não vê o homem pelo o que é, mas pelo que tem, não importa como conseguiu, de onde veio, por onde passou, o importante é ter e não ser. Esta é a sociedade em que vivemos cabe cada um de nós fazermos a nossa parte. Ou seja, fazermos a diferença, mesmo que o reconhecimento não venha, pois o importante mesmo é ter prazer naquilo que fazemos e lutarmos por aquilo que defendemos. Portanto saber avaliar os nossos alunos é importante; sabermos primeiramente avaliarmos nós mesmos como professores. Para que assim sejamos justos aos vermos o potencial de cada um daqueles que estão dependendo do nosso critério de avaliação para prosseguirem, e jamais esquecer que uma avaliação justa pode muito em seus efeitos.

      REFERENCIA BIIBLIOGRAFICA
      HOFFMANN, Jussara Maria. Avaliação mediadora: uma prática em construção de pré-escola à universidade. Porto Alegre: Editora Mediação. 1999. p. 117 a 135.
      OLIVEIRA, Zilma R. Educação Infantil. Fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez 2002. Texto a ser estudado: A avaliação na Educação Infantil. P. 253 a 255.
      NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia dos projetos – uma jornada interdisciplinar ruma ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. 4. ed. São Paulo: Ética, 2003.
      BORGES, Teresa Maria. A questão do planejamento: o equilíbrio entre o espontaneismo e o diretivismo
       pedagógico. In: - A criança em idade pré-escolar. Uberaba – Vitoria, 2003 p. 32 – 38.
      PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes médicas Sul, 1999. p. 103 a 126.
      FERREIRA, Márcia Regina. PARONETO, Regina Maria. Planejamento e avaliação na Educação Infantil.
        Roteiro de Estudo 2. Etapa V. V.2. (pags. 19 a 39) - Uberaba – UNIUBE, 2009.     

A INCLUSÃO DO LÚDICO NA VIDA DA CRIAÇA


A pedagogia eficaz esta presente no cuidar, educar e brincar, pois, estes são fatores fundamentais e inseparáveis, é imprescindível  que andem juntos para o desenvolvimento da criança. Hoje as Instituições estão valorizando as brincadeiras. Não muito tempo atrás as Instituições não davam seu devido valor o preconceito estava presente  entre os pais e sociedade, pois para eles brincadeiras nas escolas eram passa tempo  e perca de tempo. Não conseguia extrair dali algo positivo.
Hoje as Instituições estão atentas a este fator tão importante na vida das crianças, pois além do prazer e alegria que a atividade lúdica promove desperta interesse de aprendizagem e os próprios adultos também tem sido beneficiados pelo fato de ver o retorno positivo que as brincadeiras tem proporcionado.
São através das brincadeiras que elas são motivadas a pensar, e valorizar a si própria acreditando no seu potencial. Aprender brincando é uma das maneiras mais fácies e agradáveis. Isentar as brincadeiras na educação da criança é desvalorizar a sua verdadeira essência.  é matar a oportunidade que ela tem de crescer saudável e feliz.
Sabendo que, nenhuma criança é igual a outra, cada uma tem sua vida e sua particularidade, problemas, dificuldades e desafios diferentes  que são apresentados pelos adultos em seus lares e sociedade, mas todas tem algo em comum o desejo de brincar e continuar brincando. E as brincadeiras tem o “poder” de transformar aquelas crianças tristes em  crianças alegres, elas pulam, correm, brincam, gritam, conversam, lutam, enfim, brincadeiras que deixam livres e soltas para a vida.
As brincadeiras transmitem à criança imaginação, a criatividade, a fantasia, o desenvolvimento motor, a interação social, a produção de cultura, o aprendizado de regras, o valor da vida, da interação, da amizade, do respeito, obediência, amor ao próximo, responsabilidade, conhecimento e desenvolvimento.
A criança cresce e desenvolve-se em um ambiente que tem a sua cara, um mundo de cores, fantasias e brincadeiras.
      
Brincar é, sem dúvida, uma forma de aprender, mas é muito mais que isso. Brincar é experimentar-se, relacionar-se, imaginar-se, expressar-se, compreender-se, confrontar-se, negociar, transformar-se, ser. Na escola, a despeito dos objetivos do professor e de seu controle, a brincadeira não envolve apenas a atividade cognitiva da criança. Envolve a criança toda. É prática social, atividade simbólica, forma de interação com o outro. Acontece no âmago das disputas sociais, implica a constituição do sentido. É criação, desejo, emoção, ação voluntária (Fontana & Cruz, 1997, p. 139).

O PRECONCEITO AINDA IMPEDE UMA INCLUSÃO INCONDICIONAL AOS DEFICIENTES FISICOS E MENTAL

"Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças" (Mantoan)
Acredito que a educação inclusiva é uma evolução, um passo a mais na educação, no entanto até que chegue ao patamar ideal ainda falta percorrer um longo caminho, é um passo importante fazer com que essas crianças se sintam parte da sociedade como iguais e, mais que fazer parte, serem integrantes de fato.
A inclusão vai muito além de apenas admitir alunos com necessidades especiais nas salas de aula, os professores tem que está preparado e não basta um ou dois professores serem capacitados, mas sim,  toda a equipe. Há também que ser desenvolvido um trabalho de conscientização dos pais e das outras crianças para que haja não só a inclusão, mas uma verdadeira relação de convivência e interação do aluno especial na escola. 

Mas acredito que a maior deficiência se chama preconceito, não enxerga, não anda pra frente, não tem sentimentos, muito menos sensibilidade, estes e outros são sintomas que impedem o desenvolvimento de uma educação inclusiva.  O preconceito foi algo herdado que tem passado de geração a geração devido às diferenças que continuam desde que o mundo é mundo; somos brancos, pretos, mulatos, alguns deficientes físicos e outros mentais, o que importa? Somos um povo, uma geração de pessoas diferentes, mas todos tem algo em comum, somos gente!  Portanto o direito ao respeito e a dignidade precisa esta presente em cada ser.  Infelizmente, muitas de nossas escolas não assumem o seu verdadeiro papel de escola inclusiva, a criança apenas passa por lá, não fica. Muitas mães saem de porta em porta em busca de uma escola que venha corresponder com as necessidades de seu filho. Quando encontra, já fica na expectativa e tensão acerca das futuras reuniões, onde reclamações e reclamações, partem de  profissionais e professores despreparados para tal função. Vivo este drama na pele, tenho um filho especial. Inclusive encontrei nele o impulso e desejo de fazer um curso de pedagogia também na expectativa de entendê-lo e ajuda-lo, aprendi, muito, mas não o suficiente, mas tenho algo que supera todas as dificuldades diária, o meu amor por ele, um amor que nunca explode mas que esta sempre firme e forte.
Sinceramente, eu espero que nós como escola possamos amar mais, entender mais, e fazer mais e melhor, para que as nossas crianças independente da sua condição física, mental ou cultural possa regozijar não apenas no futuro distante, onde os mesmos já deixaram de ser criança, mas hoje um presente alegre, uma infância feliz. Pois, todos são iguais, o que diferencia são detalhes que pode servir para saborear mais a vida.  Acredito que os deficientes, são deficientes para os outros, não para si próprio, por exemplo: o mudo fala claramente consigo mesmo, o cego enxerga claramente o mais profundo do seu ser, conhecendo suas limitações e suas possibilidades e o mais importante sabem amar e retribuir com sorriso aqueles que os amam.
"É apenas com o coração que se pode ver direito; o essencial é invisível aos olhos."
(Antoine de Saint Exupéry)

Hoje se fala da possibilidade de inclusão, porém com maior número de pessoas defendendo a separação em salas especiais - ensinos contra-turno alternativos ou escolas especiais.
 Ha escolas que mantém apenas a primeira fase do Ensino fundamental e outras que já iniciam apenas na segunda fase (hoje sexto ano ao nono ano) e isto indica que passados 39 anos após a LDB a sociedade ainda não assimilou o Ensino Fundamental como um curso integrado de 9 anos. Muita coisa mudou, não há mais “vestibulinho” para passar da primeira fase para a segunda, no entanto quase tudo continua na mesma: professores com ensino médio para a primeira fase, ensino superior para a segunda – professores polivalentes para a primeira e especializada (matemática – português etc...) para a segunda. Escolas que não aceitam a aceleração de superdotados em nome de uma “possível imaturidade”, e outras políticas pedagógicas que ainda são matérias de controvérsias e lutas de educadores, alunos e familiares.
Penso ainda numa afirmação de Einstein: “É mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito”.
Tocar o coração das pessoas é algo fantástico, principalmente no que  refere a uma criança, especialmente uma criança especial, que precisa de carinho, amor, afeto, compreensão, dedicação e respeito.  Não é difícil, às vezes basta um sorriso, um aperto de mão, um oi, ou quem sabe uma atenção maior para que ela possa entender que tem um valor, que é importante para a sociedade, escola e principalmente a família.  Ser especial é ser diferente, mas, porem é esta diferença que trás brilho e riqueza  ao mundo e a vida.




O JOGO E A CRIANÇA UMA PARCERIA IMPLACÁVEL

O JOGO E A CRIANÇA UMA PARCERIA IMPLACÁVEL

“Brincar com as crianças não é perder tempo, é ganhá-lo”. Se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."
(Carlos Drummond de Andrade)
Brincar faz parte da vida infantil e implica numa relação social, cognitiva e afetiva.  Desenvolve as potencialidades da criança, além de ser um instrumento para aprender a lidar com as emoções, equilibrar as tensões, desenvolver a coordenação motora e a atenção auxiliando na construção da individualidade e personalidade. A escola tem a responsabilidade de satisfazer os interesses e necessidades do aluno e por isso é imprescindível que permita que a criança brinque.
O importante é o processo da criança, o seu pensamento, os seus sentimentos, as suas percepções, suas reações ao seu ambiente. O professor tem o papel de criar situações estimulantes para um desenvolvimento criativo, tendo em vista que cada criança revela seus interesses, sua capacidade, seus recursos, e seu envolvimento na brincadeira.
“Uma criança que domina o mundo que”. A cerca é a criança que se esforça para agir neste mundo. Para tanto, utiliza, objetos substituto aos quais confere significados diferentes daqueles que normalmente possuem. O brinquedo simbólico, o pensamento está separado dos objetos e ação surge das idéias e não das coisas”.
Vigotsky,1999.
É na magia do brinquedo que a criança desenvolve a autoestima, a imaginação, a confiança, o controle, a criatividade. É brincando que a criança tem a brilhante oportunidade de usar a sua imaginação para criar o que dar prazer.
E seja qual for a sua criação é algo inédito e de grande valor; que seja na criação de objetos feito de sucatas ou através de imagens apresentadas nos desenhos, pinturas e coreografias que representam ritmos e melodias. Enfim, experimenta e reinventa, analisa, compara e cria. As brincadeiras mudam à medida que as crianças crescem, através das brincadeiras começam a compreender como as coisas funcionam. Brincar é viver.
O jogo é fundamental para que sejam alcançadas a atuação e a concentração. É um dos métodos comprovadamente eficaz para o desenvolvimento social, afetivo intelectual, emocional, físico e cognitivo da criança. E é através dele que a pedagogia se justapõe ao lúdico, ou seja, o jogo passa ser visto como algo sério, e não apenas o instrumento que as crianças utilizam para se divertir e ocupar seu tempo, mas, é um objeto capaz de educá-las. Brincar é tão importante quanto a nutrição, saúde,  habitação e  educação. Piaget em suas preditas ele mencionou que a criança cresce brincando. Perda de tempo é deixar de brincar.
A criança é condicionada de acordo com o contexto que ela vive.. O que importa é que a criança brinque, e experimente os mais variados tipos de brincadeiras ou jogos, sem preconceitos culturais. Pois, facilmente ela contextualiza porque esta inerente à capacidade de criar brincando. Há  brinquedos que são universalmente aceitos, não importando muito o material de que são feitos o tamanho ou mesmo a idade e o sexo da criança
Para Bettelheim pela brincadeira a criança expressa o que teria dificuldades de colocar em palavras e sua escolha é motivada por processos íntimos, brincar é sua linguagem secreta.
Os jogos são de suma importância para a aprendizagem porque despertam emoções, afetividades, sentimentos e estimula a inteligência e ao longo do tempo servirão para moldar o caráter da criança. Jogar proporciona a criança  situações que favorecem  as relações interpessoais o auto-controle  e determinação no  sentido  de querer aprender e alcançar resultados. Apesar de seus conceitos relevantes a aprendizagem, os jogos não são visto como fato essencial para alguns profissionais e famílias, que por falta de conhecimento ou cultura, vêem os jogos apenas como lazer distração ou até mesmo como passa tempo e não sabem que quando a criança brinca, ela cresce.
A convivência com outras pessoas que seja Interação entre alunos e professores, a ajuda mútua, as discussões, diálogos, dúvidas expostas, brinquedos e brincadeiras são estes e outros fatores fundamentais para o desenvolvimento da criança.
Brincar faz parte da vida infantil e implica numa relação social, cognitiva e afetiva.  Desenvolve as potencialidades da criança, além de ser um instrumento para aprender a lidar com as emoções, equilibrar as tensões, desenvolver a coordenação motora e a atenção auxiliando na construção da individualidade e personalidade.  
Para Bettelheim pela brincadeira a criança expressa o que teria dificuldades de colocar em palavras e sua escolha é motivada por processos íntimos, pois, brincar é sua linguagem secreta.
         Cada criança tem seu mundo e seu espaço, mas, porem, é condicionado de acordo com o contexto que ela vive. O que importa é que a criança brinque, e experimente os mais variados tipos de brincadeiras ou jogos, sem preconceitos culturais. Pois, facilmente ela contextualiza porque esta inerente à capacidade de criar brincando. Há brinquedos que são universalmente aceitos, não importando muito o material de que são feitos o tamanho ou mesmo a idade e o sexo da criança, o importante mesmo é brincar, pois as brincadeiras fazem parte da vida, do crescimento e desenvolvimento infantil. O homem é resultado do que foi na infância, se viveu uma infância feliz onde teve a oportunidade de ser criança provavelmente será um homem equilibrado e bem sucedido na vida.