sábado, 26 de setembro de 2015

criança, jogos e as brincadeiras.


12 de outubro tá chegando, e o que vem em nossa mente: criança, brinquedo e brincadeiras.

Imaginamos por um segundo apenas, seria insuportável imaginar mais que isto; uma criança sem brinquedo seria um carro sem combustível, ou um avião sem as asas, a criança deixaria de ser criança, seria um adulto em miniatura e o pior frustrado e sem perspectiva futura. A criança quando entra de férias ou feriado, e ficam trancadas em casa, são quase que insuportáveis, a reação delas são de revolta, choro, grito e brigas com os irmãos. Esta reação não vem de crianças mal educadas, mas vem de crianças que querem simplesmente serem o que são, crianças.
 Muitas vezes elas tornam vitimas da fúria dos seus próprios pais por não entenderem, que a solução não é a disciplina, a surra ou o moderno cantinho do pensamento, mas o que eles precisam é de terem seus direitos respeitados, que é brincar, é ter o seu espaço, não apenas o espaço da sala, do quarto, corredores da casa, ou a pequena área de serviço, mas um espaço que seja amplo e arejado que possa brincar com liberdade, correr, pular, rodar, dar pirueta, jogar bola, bolinha de gude, soltar papagaio, e outros... 
Conheço um pai que tem quatro filhos  pequenos, mas não tem paciência, fica irritado quando houve barulho de crianças, quando chega do trabalho fica triste ao vê-los brincando e fazendo barulho, melhor seria se as crianças se comportasse como adulto, de preferencia lendo um livro, se não souber ler, desenhar, dormindo ou qualquer coisa que ficassem de boca fechada, “criança educada não fala” 
Conversando com esta pessoa percebi que ele não teve infância, a mãe morreu muito cedo, o pai casou-se com outra e ele, ficou praticamente sozinho, sem afeto, sem brinquedo e sem amigos, então pensei comigo, é possível, alguém dar o que nunca teve? Amor, carinho afeto, brincadeiras, cheguei a seguinte conclusão, é possível sim, basta querer, eu posso desejar e oferecer aos meus filhos, parentes, amigos, ou apenas conhecidos, exatamente o que eu nunca tive, se não fosse assim seria impossível uma lavadeira, gari, catador de papel doméstica, jamais conseguiria formar um filho, como vemos ano após anos acontecendo, o amor não recebido dos pais não justifica não ter para dar aos próprios  filhos. O amor nasce e cresce no coração, mas não é hereditário. Acredito que estas crianças futuramente vai dar aos seus filhos o que não teve, o direito de ser criança; compreensão, amor, carinho  e respeito. Digo isto baseado na história de um amigo, ele disse pra me, faço com os meus filhos exatamente o que eu queria que o meu pai fizesse comigo na infância, ele me dava os brinquedos e oportunidade pra brincar, mas nunca abaixava pra brincar comigo era sério, na dele. Eu jogo bola com os meus filhos, rolo no chão, jogo cartas, brinco de esconder, este é meu melhor momento de lazer, quando estou brincando com eles. Eles são o que eu tenho de melhor.
Investir na criança é oferecer a ela uma educação solida baseado naquilo que ela é, pois quando falamos de criança lembramo-nos de brinquedo e brincadeira.  

Investir na criança, não é esperar o resultado em longo prazo, mas, resultado mediato. Hoje os jogos e as brincadeiras tem o objetivo de formar cidadão de bem, para viver uma vida digna.

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