sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Política educacional brasileira para a educação básica e a função social da escola na era da tecnologia e da globalização



VISÃO DA ESCOLA NECESSÁRIO

É necessário que toda escola tenha uma identidade fortalecida de princípios e normas que venham de fato iluminar a ação pedagógica.
A escola hoje tem um espaço privilegiado do desenvolvimento humano em todos os aspectos, envolvendo a sociedade, com suas propostas pedagógicas. Apesar do avanço científico-tecnológico em que estamos vivendo a população, tem condições de avaliar e participar das decisões que venham atingir o meio onde vive. Pois ela é a principal interessada por qualquer mudança e desenvolvimento. Cada área do conhecimento precisa contribuir, para levar o cidadão a participar com iniciativas que levem as pessoas ao desenvolvimento do senso avaliativo e, conseqüentemente a reflexões mais críticas acerca dos elementos que envolvem a ciência, a tecnologia e o contexto social, utilizada genericamente pela ciência para a descrição de fenômenos diversos, confiar excessivamente na ciência e na tecnologia e identificá-las com seus produtos pode ser perigoso, pois isso supõe um distanciamento delas em relação às questões com que se envolvem. Torna-se cada vez mais necessário que além de ter acesso às informações sobre o desenvolvimento científico-tecnológico, a população possa ter também condições de avaliar e participar das decisões que venham atingir o meio onde vive.
Então nasceu, o PPP um projeto que veio pra ficar,  trazendo em seu cunho uma visão ampla e fortalecida, como uma arvore cheia de galhos firmes que cresce e espalha os seus ramos, tendo objetivos em comum, mas ela depende da raiz, que é a fonte inspiradora de todos aqueles que constroem a história educacional da escola. Os pais têm o privilégio de participar desta construção tendo em vista que eles são os mestres por excelência por terem o privilégio de serem os primeiros a verem os primeiros passos de seus filhos enquanto educam.  Este é o principal motivo que pelas quais as crianças nunca chegam completamente despreparados na escola, os pais são os principais responsáveis por este preparo. Portanto o PPP vem com um pacote aberto preparado para novas mudanças e reciclagem, estando incluso neste pacote Conselho Escolar, Conselho de Classe, Associação de Pais e Mestres (APM) e o Grêmio Estudantil. A constituição do Conselho de Escola, que é “um colegiado formado por todos os segmentos da comunidade escolar: pais alunos, professores, direção e demais funcionários”.São mentes diferentes, mas, objetivos em comum, Isto significa dizer que todos podem contribuir, com igualdade de oportunidades, no processo de tomada de decisão escolar Participar consiste em colaborar e se funda no exercício do diálogo entre as partes. Esta comunicação ocorre, em geral, entre as pessoas com diferentes formações e habilidades, ou seja, entre agentes dotados de distintas competências para a construção de um plano coletivo e consensual de ação (GUTIERREZ e CATANI, 1998, p. 71).
Enfim, com toda estrutura necessária para o melhoramento da escola que é para o bem de todos e para todos.

O eixo central do projeto político-pedagógico é ser um instrumento de luta contra a seletividade, a discriminação, a exclusão e o rebaixamento do ensino das camadas populares (SAVIANI, 1983). Neste sentido, construir, executar e avaliar o projeto político-pedagógico significa preocupar-se com a qualidade da escola, ou seja, uma escola que garanta as condições de trabalho necessárias para o desenvolvimento do processo pedagógico.
Não estamos mais na idade da pedra, onde o homem ficava simplesmente de braços cruzados, de cabeça baixa, apenas concordando com tudo. Os tempos mudaram, hoje faz-se necessário que a sociedade em geral comece a questionar os impactos da evolução e aplicação da ciência e tecnologia sobre o seu entorno e consiga perceber que, muitas vezes, certas atitudes não atendem à maioria, mas apenas aos interesses da classe dominante. A esse respeito, Bazzo (1998, p. 34) comenta: O cidadão merece aprender a ler e entender – muito mais do que conceitos estanques – a ciência e a tecnologia, com suas implicações e conseqüências, para poder ser elemento participante nas decisões de ordem política e social que influenciarão o seu futuro e o dos seus filhos. Precisamos constantemente considerar que somos atores sociais. Uns são diretamente afetados pelas possíveis conseqüências da implantação de uma determinada tecnologia, mas não podem evitar seu impacto; outros são os próprios consumidores de produtos tecnológicos, que representam um coletivo que pode protestar pela regulação e uso das tecnologias; outros, ainda, constituem o público interessado, pessoas conscientes que vêem nas tecnologias um ataque a seus princípios ideológicos, como os ecologistas e várias ONGs; e há também os estudiosos de vários segmentos, que têm condições de avaliar os riscos da área de conhecimento que dominam. Em suma, todos somos capazes de avaliar e tomar decisões. Cada cidadão tem pontos de vista e posturas sobre as questões científico-tecnológicas que, muitas vezes, vão de encontro aos objetivos que elas apresentam
De acordo com Paulo (1995), a maioria das pessoas, em face do alude de informações a que está exposta, reage de cinco formas características: ignora o que vê por completo; reage em termos emocionais; aceita alegremente; desacredita em termos de espírito pouco aberto; ou interpreta mal seu significado. Vejamos um exemplo: ficamos perplexos aos lermos que as drogas têm causado várias mortes em nosso país. O tabaco mata, em média, 4000 por ano, o álcool aproximadamente 9000, a cocaína por volta de 8000 e a heroína perto de 6000 pessoas, sendo estas últimas as que têm um maior impacto emocional e as que causam mais alarme. No entanto, as que causam a maior parte das mortes em nosso país, como o tabaco e o álcool, não são tão combatidas. Assim, a força dos números, grandes ou pequenos, deixa os analfabetos em matemática à mercê de manipuladores, pois a maioria das pessoas não sabe interpretar os dados matemáticos, mas apenas os absorve sem se importar com a conclusão final, que muitas vezes é subjetiva aos dados apresentados. Trabalho propõe a discussão, da possibilidade de trazer para sala de aula, um enfoque para a educação matemática, com o objetivo de contribuir para a formação de cidadãos reflexivos e questionadores.
O político e o pedagógico, sempre deverão andar juntos, quando se tratar de uma ação intencional de educação escolar. No Brasil, instituições públicas de pesquisa e desenvolvimento como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) têm desenvolvido ações na busca de soluções sustentáveis para a agricultura familiar e concentrado, nos últimos anos, esforços nesse sentido por meio de programas e projetos que vislumbram o crescimento tecnológico aliado à inclusão social, à segurança alimentar e à conservação do meio ambiente. Essa situação é particularmente motivada desde 2003, em face de uma nova configuração do Estado Brasileiro, quando se fortalece um conjunto significativo de políticas ditas sociais a partir da vitória eleitoral do Partido dos Trabalhadores em 2002. Essa situação foi descrita por Pereira, P. (2006) quando aborda a gênese do Estado de Bem-Estar ou Estado Social.

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