segunda-feira, 11 de outubro de 2010

INCLUSÃO, O ADEUS AO PRECONCEITO.




Vivemos em uma dimensão escolar na atualidade que já esta se despertando para a realidade da inclusão, diferenças e até anomalias não podem ser barreiras construídas pela sociedade, muitas vezes para impedir e deter uma pessoa que nasce com uma deficiência de avançar, dentro do âmbito de uma vida acadêmica. Recentemente assisti a um vídeo “tocando o céu com os pés”, que apresenta a história em slides de uma jovem Norte Americana, que nasceu sem os braços; o pai foi seu incentivador, e esta moça aprendeu a escrever com os pés, utilizando os pés para todas as atividades que poderia fazer com as mãos, com isto foi vencendo os obstáculos, conseguindo se formar em psicologia e outras formações, aprendeu a pilotar avião com os pés, e tornou-se a primeira mulher a tocar os céus com os pés. Assim vemos que se houver receptividade, aceitabilidade, incentivo e apoio, muitas conquistas pessoais e profissionais poderão alcançar a pessoa com deficiência, portanto é preciso acreditar e incluir com normalidade o deficiente na vida acadêmica e por fim dizer adeus ao preconceito.

         O profissional da área de educação desde sua formação na atualidade começa a ser preparado para a realidade da educação inclusiva sendo conscientizado da importância da aceitação e valorização do deficiente, muitas faculdades hoje já estão abrindo suas portas para estudantes com alguma deficiência e tendo profissionais preparados para esta realidade, que sabem como conduzir o processo educativo dentro das realidades desta pessoa, com isto proporcionando a este a oportunidade de estudar, aprender, produzir e se formar. Este processo requer do professor sensibilidade, amor e interesse de acreditar que não existem barreiras, mas sim conquistas a sua frente, e que agora é hora de se superar como professor, sendo um motivador que ira junto caminhar com esta pessoa para que venha ter a sua formação idealizada e conquistada. É momento não só de ensinar, mas de acreditar em desafios credibilizando a pessoa com deficiência e auxiliando esta como um amigo e irmão que ira lhe produzir a formação acadêmica. 

Uma visão ampliada que visualize todas as pessoas como capacitadas e merecedoras de um desenvolvimento intelectual, sendo o professor não apenas um profissional da área da educação, mas um motivador capaz de instruir a todos, valorizando as limitações produzindo em cada um dos seus alunos um sentimento de igualdade, tratando o deficiente como um aluno que deve ser incentivado, apoiado e no devido tempo, levando inclusive a classe a abraçar a causa junta, pois assim este aluno se sentira normal, não se sentira mais retraído, mas, progredindo a cada dia. Os professores devem ser exigidos por seus supervisores, coordenadores e diretores; a se prepararem cada vez mais para atuar com eficácia na educação inclusiva, vindo a cada aula olhar e atender com total atenção todos os alunos sem distinção, muito pelo contrario apoiando e se dedicando mais para com aquele que possuir alguma limitação; é preciso conscientizar o professor que ele é um educador, e educar não é só ensinar, mas vivenciar um modelo gerador de exemplo que dure implícito no ser do aluno para sempre, o professor deve ser despertado e cobrado para ser um referencial para seus alunos, vindo a doar-se a todos sem distinção.  Pois isto ocorrendo toda a gestão escolar estará produzindo uma normalidade nos mais adversos casos e aceitando a todos como alunos que possuem a mesma condição de avançarem na vida acadêmica. 

Um comentário:

  1. Boa tarde! Feliz dia das crianças! A pior deficiência é a de caráter, de amor ao próximo e à vida.
    Carla Fernanda

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