quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O gestor e suas atuações sociais, promotoras da educação.

FICHAMENTO DOS TEXTOS DO PROFESSOR GADOTTI








O educador, como gestor e os movimentos sociais da educação.







Assunto: O  gestor e suas  atuações sociais, promotoras da educação.
Tema: Concepção dialética da educação
Referência Bibliográfica:
Gadotti, Moacir. Concepção dialética da educação – um estudo introdutório. São Paulo: Editora Cortez, 1997. 176
RESUMO: Moacir Gadotti, discípulo de Paulo Freire em seus escritos fez uma relevante reflexão sobre a prática educativa e suas perspectivas para uma sociedade globalizada, ressaltando que o avanço da humanidade só será possível quando universalizar conquistas culturais e tecnológicas. Para este educador, vivenciar uma união dialética é fundamental viver a teoria na prática. É percebível que Gadotti sempre esteve comprometido com a educação da escola brasileira. Onde é priorizado que a miséria e todo tipo de opressão fosse banida e desse lugar a uma transformação genuína e pudéssemos viver num mundo mais justo, digno de se viver. Para ele o professor é um dos responsáveis pela transformação da humanidade por esta ativa em suas demandas educacionais tanto em salas de aulas como fora dela, marcando presença em qualquer tempo e lugar.  O professor vivencia a realidade de transportador e motivador da responsabilidade da reconstrução da sociedade através da educação. Pois a teoria da Escola Nova era justamente isto; propor que a educação fosse investigadora da mudança social e, ao mesmo tempo, se transformasse porque a sociedade estava em mudança. P.142)
“CITAÇÃO: A educação seria a realização daquilo que deve ser o homem”. Pg 148
COMENTÁRIO: Moacir Gadotti, discípulo de Paulo Freire, tornou-se um defensor da educação brasileiro, trabalhando pela a educação, tornou-se o seu representante maior na questão educacional no Brasil. A questão da dialética no ensino funciona muito pouco no Brasil, porque o corpo dialético é formado sob quatro pilastras que são: tese, antítese, prática e práxis. A práxis é o resumo de todas as ações, seja na educação ou... O educador tem o dever em plantar a semente do saber nos terrenos férteis do universo intelectual do educando. É necessário ter coragem para enfrentar a banalização e naturalização da violência e da guerra urbana. O educador é uma espécie de jardineiro que aduba os canteiros do saber no intelecto e no comportamento do alunado. A prática educativa é uma especificidade humana e esta prática exige-se uma ética universal do ser humano. Pois como nos diz Paulo Freire (1997), “não podemos nos assumir como sujeitos de procura, de decisão, de ruptura, da opção, como sujeitos históricos, transformadores, e não ser assumindo-nos como sujeitos éticos”. Apesar dos limites que temos presente no cotidiano escolar, esta postura poderá nos dar subsídios á atuação do professorado sem resignação. Porém, afirmo que o novo que o professor procura no aluno está na história de cada um. Todas as pessoas por insignificantes que sejam elas têm luz, sabedoria e história para contar e escrever se necessário for. A reconstrução da sociedade depende muito da educação, isto sim, se houver vontade política advinda dos poderes legislativo, judiciário e executivo. Educar em tempos difíceis requer engajamento, militância, amorosidade, pressupõe manter viva a chama da utopia necessária para a construção de um outro mundo possível. A universalização das culturas e das tecnologias também poderá vir isto sim, se a população ajudarem nesta demanda; geralmente a prioridade de governos, principalmente no Brasil e países latinos americanos, ainda não é a educação, infelizmente vivemos num país de grande percentual em analfabetos e famintos de cultura. Gadotti diz que o professor é um dos responsáveis pela transformação da humanidade tanto em sala de aula ou além muro. Concordo. Mas ainda há muito que fazer para que o professor tenha mais disponibilidade para viver plenamente o ofício de educar-se e libertar-se neste educar. O desejo de reconstruir a sociedade através da educação foi o grande sonho do educador Paulo Freire, mas não foi possível em toda a sua plenitude a realização em sua totalidade. Reconstruir a sociedade através da educação, sempre foi claro e transparente como gotas de orvalho nos escritos de Paulo freire e Gadotti, mas para que isto aconteça é necessário uma educação investigativa em que o educando questione a estrutura piramidial que é formada de grandes, médios e pequenos. A sociedade sempre esteve em constante mutação. A educação brasileira já foi rastejante e hoje ela está veloz com o advento da internet e principalmente quando se fala em qualidade de vida o assunto colabora e reacende os ânimos para uma nova escola em que o educando aprende ensinando e ensina aprendendo.
IDEAÇÃO: Mudar a sociedade é algo que esta intrínseca no coração de todos que desejam viver em um Pais de primeiro mundo e certamente a transformação começa pela educação. Mas para que isto aconteça é necessário sair da teoria e colocar em prática saindo em busca da mudança, fazendo acontecer através de projetos mesmo que seja pessoal ou coletivo ambos se completam dialeticamente. O que vale é o objetivo que se chama; progresso.
Local da fonte:
GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação – um estudo introdutório. São Paulo: Editora Cortez, 1997.

Um comentário:

  1. Olá tudo bem? fico feliz por ter gostado das minhas postagens, com certeza trocaremos ideias. pois o nossa saber acrescenta quando trocamos conhecimentos. VALEU! Segue ai o meu e-mail
    lemos.sirley@yahoo.com.br, é o mesmo do orkut. Obrigada´por marcar presença. Te desejo tudo de bom.
    bjos.

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