“A EDUCAÇÃO SOZINHA NÃO TRANSFORMA A SOCIEDADE, SEM ELA TAM POUCO A SOCIEDADE MUDA.” Paulo Freire.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
AVALIAÇÃO DE DESENPENHO
Texto
retirado da internet.
http://revistamelhor.uol.com.br
AVALIAÇÃO DE
DESENPENHO
O dono de um açougue
foi surpreendido pela entrada de um cão no seu estabelecimento. Enxotou-o,
mas o cão voltou logo em seguida.
Ao tentar espantá-lo
novamente, reparou que o cão trazia na boca um bilhete. O açougueiro pegou o bilhete e o mesmo dizia: “ Por favor, me mande 12 salsichas e uma
perna de carneiro” .
O cão trazia também
dinheiro na boca, uma nota de R$50,00. O açougueiro pegou o dinheiro, colocou a
encomenda em um saco e colocou de volta na boca do cachorro.
O cachorro começou a
desceu a rua e como já estava na hora de fechar o estabelecimento o açougueiro
resolveu seguí-lo. Ao chegar em um cruzamento o cachorro esperou o sinal fechar,
atravessou e foi direto para o ponto de ônibus.
Quando o 1º ônibus
parou o cachorro, foi até a frente do ônibus para confirmar se era o ônibus
certo. Não era, então voltou e ficou a
esperar mais um pouco. Quando o 2º ônibus parou ele foi
verificar e como era o ônibus correto, entrou e
assentou em um banco.
O AÇOUGUEIRO
BOQUIABERTO CONTINUOU A SEGUIR O CACHORRO.
Mais adiante o cachorro
se levantou no banco, ficou de pé se apoiando nas duas patas traseiras e puxou o
cordão para o ônibus parar.
Então, o açougueiro e o
cachorro saltaram do ônibus e foram caminhando pela rua, até que o cachorro
parou de frente a uma linda casa. Já cansado colocou as compras no passeio, virou –se contra o portão e bateu por várias vezes,
mas, ninguém atendeu.
Resolveu então pular um
pequeno muro e começou a bater com a
cabeça na porta de vidro. Foi quando um
homem forte saiu de dentro da casa e
começou a gritar e espancar o cachorro. O açougueiro incrédulo disse: “NÃO
FAÇA ISTO COM ESSE CACHORRO, ELE É UM
GÊNIO, UM GÊNIO MESMO!”
O homem respondeu: Um
gênio? Esta é a segunda vez esta semana que ele sai e esquece a chave.
MORAL DA HISTÓRIA: VOCÊ PODE SER EXCELENTE, EXCEDER EM TODAS
AS EXPECTATIVAS, MAS A SUA AVALIAÇÃO DEPENDE DA COMPETÊNCIA DE QUEM AVALIA.
Conceito de avaliação, Qual/ quais momentos devem acontecer a avaliação? O que é diagnóstico?
Avaliar uma
criança no sentido de puni-la, é despertar nela o desinteresse pela
aprendizagem, é colocar em pauta o baixo estima, dizendo em outras palavras,
pare, você não é capaz! é matar um
futuro brilhante. Em nosso solo existem inúmeros de adultos
analfabetos e seme-analfabetos, porque não foram estimulados no momento crucial
de suas vidas, enquanto pequeno caminhando diariamente rumo a escola com garra
e vontade de aprender, mas infelizmente muitos "professores" barraram
esta busca porque não tiveram o discernimento ou entendimento para
entender o valor do incentivo. o real objetivo da avaliação.
É imprescindível que as
crianças sejam alertas, curiosas, críticas e confiantes na sua própria
capacidade de pensar e de dizer honestamente o que pensam. Devem ter
iniciativa, levantar ideias, problemas e perguntas interessantes, relacionando
as coisas umas com as outras. Mas, mais interessante é ser avaliado por um professor
que sabe enxergar pequenos detalhes, mas que faz toda diferença.
Pois enquanto
o professor avalia com amor, dedicação e perseverança o seu aluno,
automaticamente ela também está sendo avaliada, no sentido de buscar a melhor
maneira para que o retorno do seu ensino seja produtivo.
A escola não é
fácil e rápido, embora seja necessário e urgente. A sua transformação se dá em
um campo de luta pelas conquistas sociais que têm sido em longo prazo e
limitadas para a maioria da população brasileira. Portanto à escola já está
tornando um dos agentes de mudança social e constituindo-se num espaço
democrático, garantindo ao educando o direito de usufruir a construção do seu
conhecimento, oferecendo aos professores educação continuada no sentido de se
sentirem comprometidos com a qualidade da educação, ou seja, seguros do
conteúdo que está transmitindo, viabilizando uma gestão mais democrática e
atuante, criando propostas alternativas para uma possível superação de
problemas escolares, e
consequentemente avaliando o aluno com um olhar promissor.
Infelizmente num passado não
muito distante, as nossas escolas eram compostas por profissionais que ocupavam
a cadeira de professor não por vocação, mas, por falta de opção. Enquanto isto
os alunos eram submetidos a suportarem professores amargos e nervosos. E muitos
espelhavam nestes “mestres”, pois eram tidos como alguém querido e amado “tia”
No momento das aulas exigia
silêncio total, aluno nota 10 para aquele quentinho que chegava em sala de
aula, guardava seu material, e assentava na carteira enfileirada sem se mexer,
sem perguntas, apenas responder o que for lhe perguntado. Este aluno era
lembrado na hora da avaliação. Aquele
aluno barulhento, perguntador, brincalhão, este era tido como aluno problema,
sem nenhuma perspectiva futura. Muitos destes, desistiram de seus estudos por
falta de incentivo e compreensão, outros pulavam de sala em sala, de escola em
escola, por terem sido expulsos e rejeitados.
Os que desistiram frustradamente
seguiram outros caminhos em busca da sobrevivência nos trabalhos que não exigia
currículo escolar. Os que permaneceram tiveram progresso e hoje são visto como exemplo,
a partir de então as escolas começou a enxergar as crianças de uma forma mais
pura, limpa e agradável, respeitando seu espaço, sua infância, principalmente o
seu jeito de ser. A criança deixou de
ser punida por ser criança. Infelizmente a visão dos adultos acerca da criança
era que elas vivessem como adulto, e automaticamente pulasse de imediato esta
etapa, que era “perca de tempo” Quais etapas? As brincadeiras, as corridas, os
pula-pula, os gritos, as conversas altas, brincar em sala de aula. Enfim, viver como adulto, em silencio ao
invés de gastar tempo, ganhava tempo. Nesta visão a criança não tinha animo pra
ir a escola, portanto o seu desenvolvimento escolar era baixo. Mas contudo,
melhor do que nada.
De acordo com
a matriz de referencia da avaliação
diagnostica os processos de alfabetização
e letramento são os focos principais da matriz, desenvolvimento de capacidade motora e
cognitiva, cabendo o professor fazer um diagnostico avaliativo nos diversos gêneros e suportes textuais como:
revistas em quadrinhos, livros, bilhetes, jornais, propagandas e uso da
escrita e da leitura para melhor avaliar
o seu conhecimento pela escrita. É fundamental a alfabetização serem realizadas através das modalidades organizativas, atividades que acontecem na
rotina semanal. Trabalhar com seguencia de atividades: relatos, produção de
textos orais ou escritos, elaborar bilhetes, avisos, cânticos, declamação de
poesias, leitura de textos de
brincadeiras infantis, leitura de livros, buscando a identificação dos
gêneros, textuais, histórias, anúncios,
poesias, mensagens, contos. Trabalhar a oralidade, a leitura e a escrita de forma articulada. Sabendo que, ler não é
simplesmente juntar letras e formar palavras
mas também e, fundamentalmente significa saber interpretar decodificar a
mensagem. Não se lê apenas através de símbolos
do alfabeto. Existem outros códigos que produzem textos: tais como: uma
obra de arte, uma cor, um desenho simples, um gesto, ou expressão de pensamento e, assim por diante todas estas mensagens podem ser
interpretadas de forma diferente por
cada individuo leitor pois a opinião é formada
por meio das mais variadas leituras.
Por mais que
surgem ideias inovadoras que fazem as
crianças avançarem cada vez mais na aprendizagem, os livros sempre terão seu
espaço todo especial.
Tive o privilegio de ler a crônica
de Celson Antunes Palmas ao fracasso, Nesta crônica, Celso Antunes aborda de
forma brilhante a capacidade do ser humano em desenvolver seus talentos, mesmo
que haja algum tipo de ação. Desta forma, ele nos mostra que o importante é a
capacidade de se avaliar os progressos de cada um e, não apenas, seu resultado
Andréa nunca soube dizer qual filho amava mais. Luciano, agora com quinze anos,
um excelente aluno, ótimo filho e magnífico atleta. Sem prejuízo de seu
desempenho nas disciplinas curriculares, sempre foi “vidrado” em esportes de
maneira geral e no vôlei, de forma específica. Por uma partida, paga qualquer
preço e, seja qual for a renúncia que a mesma imponha, sabe cumpri-Ia com
extrema dignidade e sem jamais reclamar.
Alexandre, com doze anos, é deficiente físico. Arguto, inteligente,
extremamente carinhoso e com empatia que chega às raias da paixão, segue sua
vida limitada pela cadeira de rodas.
Da cintura
para cima é perfeito e, mesmo com suas deficiências motoras, consegue ser um
verdadeiro ídolo de seus colegas, sempre chamado para qualquer festa e
envolvido em todas as participações e bagunças promovidas por sua turma. Andréa
está vivendo com os filhos uma fase de euforia. Luciano, após muita luta, foi
convocado para representar seu país nos jogos internacionais de vôlei que se
realizará, no mês de julho, em Helsinki. Alexandre, após exaustivos exercícios
nas barras paralelas, conseguiu, afinal, caminhar dois metros sem o uso da
cadeira. É, ainda, muito pouco, mas com persistência e muitas horas de
fisioterapia conseguirá, quem sabe um dia, manter-se em pé por alguns minutos.
Qual dos dois sucessos empolga mais Andréa? Impossível dizer. Não existe como
comparar a seleção brasileira de um e os dois metros vencidos pelo outro. O que
a torna eufórica com o desempenho de seus dois heróis são, essencialmente, seus progressos e não seus resultados. Luciano é
Luciano e Alexandre é Alexandre e, jamais, o limite de um servirá de parâmetro
para o limite do outro. Nem todos os professores pensam assim. Avaliando seus alunos pelos rígidos limites
de uma nota, descobrem apenas o ponto máximo a que podem chegar e não a
dimensão do progresso de cada um durante o ano letivo. Se um de seus alunos
“cresceu” muito durante o ano e a bagagem de conceitos que domina é o dobro dos
que dominava há um ano, isso de nada vale diante do parâmetro absoluto e tirano
de uma nota que define o limite da reprovação. Para professores assim, apenas Lucianos
interessam... Progrediu muito, mas não pode passar. Não chegou à média cinco. Parabéns para outro colega que, durante o
ano, apenas regrediu, mas cujo resultado ultrapassou o absurdo número-limite.
Fonte: Celso Antunes
Achei
super interessante as palavras de Antunes especialmente quando ele diz “O
importante é a capacidade de se avaliar os progressos de cada um e, não apenas,
seu resultado”. Sim! porque o resultado do aluno x não é o mesmo que o aluno y,
mas sobretudo o avanço de cada um é o que interessa quando observamos os bancos
de nossas escolas e vemos alunos esforçando em busca de conhecimento, e muitas
vezes o resultado em questão de nota não é satisfatório. Enquanto isto existe
outros que estão buscando não conhecimento mas, reconhecimento através dos
diplomas e certificados, estes são os tais cérebros vazios e inchados que não
tem nada a oferecer, apenas arrogância, e preconceitos aos menos favorecidos,
pois na verdades a mídia não vê o homem pelo o que é, mas pelo que tem, não
importa como conseguiu, de onde veio, por onde passou, o importante é ter e não
ser. Esta é a sociedade em que vivemos cabe cada um de nós fazermos a nossa
parte. Ou seja, fazermos a diferença, mesmo que o reconhecimento não venha,
pois o importante mesmo é ter prazer naquilo que fazemos e lutarmos por aquilo
que defendemos. Portanto saber avaliar os nossos alunos é importante; sabermos
primeiramente avaliarmos nós mesmos como professores. Para que assim sejamos
justos aos vermos o potencial de cada um daqueles que estão dependendo do nosso
critério de avaliação para prosseguirem, e jamais esquecer que uma avaliação
justa pode muito em seus efeitos.
Mundo Corporativo
'Todos os
dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no
trabalho
A formiga era produtiva e feliz. O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora. A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas. O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada. A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, que concluía: Há muita gente nesta empresa!! E adivinha quem o marimbondo mandou demitir? A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida. Já viu esse filme antes ? Bom trabalho a todas as formigas !_.___ |
O PROBLEMA NÃO É MEU
CORREU AO CURRAL DA
FAZENDA ADVERTINDO À TODOS: HÁ UMA RATOEIRA NA CASA, HÁ UMA RATOEIRA NA CASA.
A GALINHA DISSE:
- DESCULPE-ME SR.
RATO, EU ENTENDO QUE ISSO SEJA UM GRANDE
PROBLEMA PARA O SR, MAS, NÃO ME PREJUDICA EM NADA.
O RATO FOI ATÉ O
PORCO E DISSE:
- HÁ UMA RATOEIRA NA
CASA, HÁ UMA RATOEIRA NA CASA
O PORCO DISSE:
- DESCULPE-ME SR.
RATO, MAS NÃO HÁ NADA QUE EU POSSA FAZER PARA AJUDÁ-LO
O RATO ENTÃO
DIRIGIU-SE A VACA E DISSE:
- HÁ UMA RATOEIRA NA
CASA, HÁ UMA RATOEIRA NA CASA
A VACA DISSE:
- NÃO POSSO FAZER
NADA ISTO NÃO ME TRAZ NENHUM PERIGO
ENTÃO O RATO VOLTOU
PARA SEU CANTO CABISBAIXO E ABATIDO, PARA ENCARAR A RATOEIRA DO FAZENDEIRO
SOZINHO.
NAQUELA NOITE
OUVIU-SE UM BARULHO COMO O DE UMA RATOEIRA PEGANDO SUA VÍTIMA. A MULHER DO
FAZENDEIRO CORREU PARA VER O QUE HAVIA PEGADO E NO ESCURO ELA NÃO VIU QUE A
RATOEIRA HAVIA PEGADO UMA COBRA VENENOSA
E A COBRA PICOU A MULHER.
O FAZENDEIRO A LEVOU
IMEDIATAMENTE AO HOSPITAL . ELA VOLTOU COM FEBRE. PARA AMENIZAR A SUA FEBRE,
NADA MELHOR QUE UMA CANJA DE GALINHA. PRINCIPAL INGREDIENTE, A GALINHA.
COMO A FEBRE
CONTINUAVA, VIERAM OS PARENTES PARA VISITÁ-LA E PARA ALIMENTÁ-LOS O FAZENDEIRO
MATOU O PORCO.
A MULHER NÃO
MELHOROU E ACABOU MORRENDO. MUITA GENTE
VEIO PARA O FUNERAL E O FAZENDEIRO TEVE QUE SACRIFICAR UMA VACA, PARA ALIMENTAR
TODO AQUELE POVO.
MORAL DA HISTÓRIA: “
NA PRÓXIMA VEZ QUE VOCÊ OUVIR DIZER QUE ALGUÉM ESTÁ DIANTE DE UM PROBLEMA E
ACREDITAR QUE O PROBLEMA NÃO LHE DIZ
RESPEITO, LEMBRE-SE QUE QUANDO EXISTIR
UMA RATOEIRA TODOS CORREM RISCO. QUANDO CONVIVEMOS EM EQUIPE, O PROBLEMA
DE UM, É UM PROBLEMA DE TODOS ”
MENSAGEM DO PALESTRANTE
MENSAGEM DO PALESTRANTE
Um palestrante entrou
num auditório para proferir uma palestra e com surpresa deu com o auditório
vazio.
Só havia um homem
assentado na primeira fileira.
Desconcertado, o
palestrante perguntou ao homem se devia
ou não dar a palestra só para
ele.
O homem respondeu
- Sou um homem
simples, não entendo dessas coisas, mas, se eu entrasse num galinheiro e
encontrasse apenas uma galinha para alimentar, e alimentaria esta única
galinha.
O palestrante
entendeu a mensagem e deu a palestra
inteira , conforme havia planejado.
Quando terminou a
palestra, perguntou ao homem:
- Então, gostou da palestra?
O homem respondeu:
- Como lhe disse, sou
um homem simples, não entendo dessas
coisas, mas se eu entrasse num galinheiro
e só tivesse uma única galinha para alimentar , eu não daria o saco de
milho inteiro para ela.
“Uma das tarefas mais
importantes na nossa vida profissional é saber mudar os planos quando a situação muda. O cliente, o aluno, o professor, quer sempre trabalhar e estar em locais,
instituições, empresas, que tem
estratégia. Todos tem um plano , mas nem todos
sabem o que fazer quando ele não dá certo”
Vivemos num mundo de
mudanças, inovações... e nos adequar de fora inteligente empreendedora é o
nosso desafio diário, revendo nossos conceitos e aprimorando nossos
conhecimentos diariamente para que não venhamos esta de contramão com a realidade.
DIAMANTE DE SANGUE
Título Original: Blood Diamond Gênero: Aventura Duração: 138 min. Ano: EUA - 2006
Distribuidora: Warner Bros. Direção: Edward Zwick Roteiro: Charles Levitt
No
final da década de 90 este filme é produzido em Serra Leoa, no meio de uma
tremenda guerra civil. Época em que a procura de diamantes era de suma
importância das frentes revolucionárias, que usariam eles para “conseguir dinheiro
para derrubar o governo opressor”. O filme Diamante de
sangue exibe o vínculo entre um ex-mercenário do Zimbábwe. (DiCaprio)
que contrabandeia diamantes para fora de Serra Leoa, quando o país estava em guerra, e um pescador pobre (Djimon
Hounsou).
1º
Cena: Sentir extremamente
tocada ao assistir este filme Diamante de Sangue, episódios
reais, de uma guerra, gerando todas as
consequências desastrosas: choro, pânico, dor, sangue, solidão e desespero.
Afinal, guerra gera guerra. Salomon
Vandy (Djimon Houson) é arrancado de sua aldeia e separado brutamente de sua família para trabalhar na procura de diamantes,
mas de uma forma escravizada, até a hora que consegue achar um enorme diamante na
lagoa e resolve escondê-lo, entre os dedos dos pés, coloca o diamante que pode
mudar completamente o seu caminho na
vida. Mas infelizmente as gotas de sangue por causa deste diamante começam a
derramar sobre a terra, alguém o avistou e tentou mata-lo, mas ele foi mais
rápido e o feriu. Do outro lado temos,
Danny Archer (Leonardo DiCaprio), um ex-militar que começa ganhar a vida como
traficante dessas pedras preciosas e, após cruzar o caminho de Salomon na
prisão, então ele começa a desejar o diamante, como sendo uma grande
oportunidade de conseguir ir embora da África, pois este era o seu maior
desejo. Foi um momento chocante e assustador quando no inicio do filme crianças
inclusive o filho de Djimon Hounsou sendo sequestrados, arrancados cruelmente
da companhia de suas mães e irmãos por rebeldes e treinados para matar de uma
forma fria e calculista. Só havia revolta, ódio e vingança. Estas crianças
gritavam desesperadamente com um olhar inocente e inofensivo. No primeiro dia
de treinamento um deles que foi escolhido para ser o comandante mirim filho de
Dimon, foi submetido a cometer o primeiro crime com os olhos vendados e uma
arma na mão começou a tirar contra a parede quando que de repente sem que ele
perceba colocaram alguns homens para receber os tiros, este menino entrou em
desespero quando viu um senhor morto por ele. Ficou em pânico, com o passar dos
dias após vários treinamentos seguidos de morte, ele já estava acostumado e
acomodado com aquela situação caótica. Juntamente com os outros garotos iam
para as estradas armados prontos para matar. No final da noite e das
atrocidades criminosas iam comemorar com jogos, bebidas e muitas gargalhadas.
2º
Cena: O Filme Diamante de sangue apresenta um momento
emocionante e inesquecível, Leonardo DiCaprio, resolve ajudar Dimon a encontrar
o seu filho que estava nas mãos dos criminosos, em troca do diamante, pois o
seu desejo de sair da África era tão grande que resolveu fazer este acordo tão
arriscado, com o passar dos dias, das experiências nas matas, correndo de um
lado e outro, se escondendo dos criminosos. A sensibilidade penetra em seu
coração, pois começa a se preocupar de uma forma mais humana pela criança, ao
ver as lagrimas e desespero do pai. Por fim, encontrou o garoto completamente
estranho, tomado pelo ódio, vingança e frieza, foram difícil tirá-lo das mãos
dos criminosos, mas conseguiu! Por fim,
foi ferido e antes da sua morte deu bons conselhos para Dimon, disse para ir
procurar a jornalista que o ajudaram
quando estava com eles, que ela iria ajudar a encontrar o resto da sua família
e levar o caso (diamante de sangue) a justiça. Para que as pessoas venham viver
num mundo mais justo, sem sangue, sem violência, onde o respeito pelo próximo
tornasse realidade.
Valores: Este filme retrata momentos
dolorosos, onde os valores são completamente invertidos; amor, solidariedade,
união era uma linguagem desconhecida por aqueles que projetavam para suas vidas
riquezas mesmo que o preço fosse o sangue daqueles que tentassem cruzar os seus
caminhos. Fiquei extremamente emocionada, ao lembrar que quando eu estive em
Zimbabwe no ano 2000-2004 encontrei um povo sofrido e ainda marcado pela
guerra, traziam em seus olhos sede por vingança, nada calorosos com os
estrangeiros e muito desconfiados, a ambição falava mais alto, ou seja,
aproximava da gente com interesse de ganhar ou arrancar alguma coisa. A busca frenética pelo poder e riqueza tem
sido o alvo, de muitos que pensam apenas em se mesma, sem se importar com os
fracassos alheios, ou com os que estão a sua volta e o resto do mundo, o
egoísmo esta intrínseco em suas vidas, pessoas assim são capazes de aliar-se
aos demônios para esta no topo das riquezas e prazeres que o mundo lhes oferece.
Sem se importar com o derramamento de sangue de tantos inocentes que lutam pela
sua sobrevivência. A desigualdade
social tem sido um dos fatores predominantes no mundo e em alguns países de uma
forma mais trágica e dolorosa. . "diamantes de conflito", os
diamantes ilegalmente garimpados, cujos lucros compram armas e alimentam as
guerras sem dó e sem piedade.
3. Um olhar mais detalhado sobre a educação ou sobre a
sala de aula.
Diamante de
sangue é
um filme voltado há uma cultura sofrida e oprimida em consequência da guerra e
demais fatores incluindo a falta de oportunidades para vencer na vida, para
este povo a educação é um grande desafio, é uma linguagem esquecida, a escola
pra a maioria deles é a própria vida que diariamente trás lições de dor e sofrimento. O filme trás a realidade de
um povo sem cultura, quando os criminosos sequestraram as crianças, arrancada
bravamente de suas mães, elas não estavam nas escolas estudando ou brincando, muitas
estavam nas ruas; vendendo qualquer coisa, trabalhando como escravos, pedindo,
ou até roubando. Com suas vestes maltrapilhas e sujas, outras estavam puxando a
capulana, (vestes) de sua mãe. Chorando
com fome. Sensibilizei com o choro de Dimon, pois lamentou muito pelo seu
filho, e o que ele mais dizia com muito orgulho é que o seu filho quando estava
na escola, gostava muito de estudar, andava quilômetros a pé até chegar à
escola, pois o seu maior desejo era ser doutor quando crescesse. É lamentável,
saber que muitos sonhos foram destruídos na guerra. Afinal, sonhar é um direito
de todos independentes da cultura, raça, cor, sexo, enfim, todos sonham, e
merecem a realização de seus sonhos principalmente quando estes fazem parte da
educação.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
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