Apesar de todo o caminho percorrido
e dos avanços no sistema educacional. Infelizmente o nosso País ainda necessita
de uma estruturação educacional, por exemplo: algumas regiões no Pará,
Amazonas, Ceará, enfim, tantos outros Estados, existem cidadelas que está a km
de distância de uma educação plausível, cujas escolas, estão vazias não de
educandos, mas de bons educadores e gestores. Ainda é uma educação
caracterizada pelo ato de depositar, transmitir valores e conhecimentos é
chamado por Paulo Freire de “bancária”, e nesta bancária:
Bancária
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O educador é o que educa
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Os educandos, os que são
educados.
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O educador é o que sabe
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Os educandos, os que não sabem.
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O educador é o que pensa
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Os educandos, os pensados.
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O educador é o que diz a palavra
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Os educandos, os que a escutam.
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O educador é o que disciplina
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Os educandos, os disciplinados.
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O educador é o que opta e
prescreve a sua opção
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Os educandos, os que seguem a
prescrição.
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O educador é o que atua
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Os educandos, os que têm a ilusão
de que atuam na atuação do educador.
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O educador escolhe o conteúdo
programático
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Os educandos jamais são ouvidos
nesta escolha, acomodam-se a ele:
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O educador identifica a
autoridade do saber, com sua autoridade funcional, que se opõem
antagonicamente a liberdade dos educandos;
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Os educandos devem adaptar-se as
determinações daquele.
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O educador finalmente é o sujeito
do processo.
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Os educandos meios objetos
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(FREIRE, 1970, p. 67)
Neste quadro Freire apresenta um paralelo entre o educador e o educando,
compondo assim uma estrutura comparativa entre as duas realidades dentro desta
perspectiva apontando os seus benefícios e resultados.
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