Com um olhar investigativo pude
observar que a concepção educacional no século XX era completamente voltada nas
questões relativas a procedimentos técnicos e métodos, tanto no ensino médio como na educação
profissional e técnica eram marcadas por uma prática pedagógica centrada na
memorização, na descontextualizacão e na fragmentação dos conteúdos. Os professores
não tinham autonomia para transmitir tais conhecimentos com liberdade, ou seja,
buscar, pesquisar, analisar e levar tais conteúdos de acordo com suas teorias e
práticas era como se recebessem um pacote fechado e abrisse apenas no momento
de transmitir sem ao menos indagar ou questionar tais conteúdos, o importante
era transmitir literalmente o que estava escrito. Tinha uma visão arcaica
orientada pelas concepções de Bobbit que prevalece o restante do século XX em que
a “eficiência” era algo fundamental evidenciando os aspectos técnicos do
currículo: o como fazer, pois, não havia uma racionalidade: mais aberta,
sistêmica e holística. Mas não podemos desclassificar ou desmerecer a educação
do século passado, pois sabemos que nenhuma época é igual à outra e tudo é
reaproveitável dali extraímos lições para prosseguirmos ou refazermos, pois, em
cada época existe um paradigma e uma visão de mundo explicativa; esses, por sua
vez inseridos numa sociedade historicamente constituída.
“A EDUCAÇÃO SOZINHA NÃO TRANSFORMA A SOCIEDADE, SEM ELA TAM POUCO A SOCIEDADE MUDA.” Paulo Freire.
domingo, 22 de janeiro de 2012
Em meados do século passado o currículo era visto como um processo de racionalização de resultados educacionais, cuidadosa e rigorosamente especificados e medidos. Esse modelo de educação também se baseava no Taylorismo e Fordismo - que eram modelos de produção industrial. Se o currículo define o tipo de homem que queremos formar, responda: Qual era a concepção de educação nessa época? Justifique sua resposta.
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