sábado, 23 de outubro de 2010

CIGAARRO, E O ALCOOL, OS VICIOS QUE ABSORVEM A VIDA



            A que tipo de deficiência uma mulher grávida expõe seu bebê, quando ela fuma, toma bebida alcoólica e não faz tratamento pré-natal


   OS VICIOS  QUE ABSORVEM  A VIDA


            Cigarro Não é difícil identificarmos os danos causados em uma criança cuja mãe foi fumante durante a sua gravidez, é lamentável a história de vida desta criança. Segundo o Artigo de Denise Mendonça de Melo: Gravidez e droga, acessa.com. vida saudável: Diz que o consumo da nicotina afirma os médicos e os estudiosos na área ser muito prejudicial para o desenvolvimento ou mesmo sobrevivência  do bebê. Inclusive complicações na sua vida escolar; falta de atenção, dificuldade de aprendizagem, iteratividade e até mesmo desadaptação social entre outros.
            O uso do cigarro trás serias complicações tais como: problemas respiratórios na mulher e afeta principalmente a criança, os mais modernos exames já mostraram que o feto realiza movimentos que imitam a respiração quando está dentro do útero. Esses movimentos são importantes para que seu pulmão se desenvolva de maneira adequada. Quando a mãe está fumando um cigarro, o feto pode ficar até 90 minutos sem realizar esses movimentos respiratórios, o que prejudica o desenvolvimento dos seus pulmões. Assim, o feto exposto a fumaça do cigarro, é um forte candidato a ser uma criança com problemas respiratórios. Diminui o apetite em seqüência leva a uma subnutrição, pois o fumo "decompõe" a vitamina C. Quando a vitamina C não está presente para eliminar o ácido lático, há um aumento considerável da fadiga muscular. Mesmo a ingestão de quantidades elevadas de vitamina C (1 grama por dia) não chega a compensar as perdas decorrentes do uso do fumo.
            Em um estudo realizado na Dinamarca, foi demonstrado que mãe que fumam durante a gravidez tem maiores chances de terem filhos com cólica infantil começa no primeiro mês de vida e tende a acabar por volta do quarto mês. Esta é uma das preocupações de muitos pais, pois quando a criança tem essas cólicas, ela fica mais irritada, agitada e chora durante horas., a criança pode realizar movimentos de perna, cabeça e dos músculos da barriga. Fica difícil para os pais lidar com o excesso de choro e agitação do bebê. Como se não bastasse, tira o sono da criança. O fumo pode estar relacionado a tudo isso. Em um estudo realizado com 1820 mulheres dinamarquesas e suas crianças de maio de 1991 a fevereiro de 1992, foi observado que mulheres que fumavam 15 ou mais cigarros durante a gravidez e algum tempo após o parto, tinham quase o dobro de chance de terem filhos com cólicas infantis quando comparadas com mulheres que não fumaram durante esse período.
            O Fumo prejudica o desenvolvimento do feto. A placenta é responsável por levar nutrientes da mãe para o feto, e o efeito do cigarro o prejudica, deixando de receber os nutrientes que ele precisa para se desenvolver, e isso faz com que ele demore mais a crescer.
Podemos dizer que o cigarro é uma dinamite contra o feto. O oxigênio que deveria passar da mãe para o filho, perde lugar para o monóxido de carbono que está na fumaça do cigarro, e essa falta de oxigênio prejudica o desenvolvimento do feto. Além disso, como mencionei a cima a placenta fica prejudicada pelas substâncias do fumo e o sangue que chega ao feto, é também diminuído, pois o cigarro aumenta a liberação de catecolaminas que tem efeitos de diminuir o fluxo de sangue que chega ao bebê.
            Comparado  com mães não fumantes, os filhos de mulheres fumantes chegam a nascer de 73g a 233g mais magros, dependendo da quantidade de cigarros fumados.
            Infelizmente é alarmante o número de mães e filhos com terríveis seqüelas deixadas pelo cigarro.

            Álcool é uma substância com passagem livre pela placenta, pois ele vai diretamente para o feto e o fígado do bebê, que está em formação, o álcool permanece por mais tempo no organismo do bebê do que da sua mãe. Esta é uma droga de uma grande potencia “O excesso na ingestão de álcool pode causar oclusão vascular, arritmias, cirrose hepática, câncer gástrico ou intestinal e síndrome alcoólica fetal em mulheres grávidas”.
            Adolescentes, jovens, adultos, e até crianças inocentes e indefesas estão sendo arrastados ao vício da bebida alcoólica, e tem sido a mais devastadora do mundo em termos de conseqüências sociais e para a saúde. Nas mulheres o álcool afeta a produção hormonal, levando a diminuição da menstruação, infertilidade e alterações das características sexuais femininas.
            Segundo especialistas, filho de pais que consomem álcool em grande quantidade desenvolve a chamada síndrome do alcoolismo fetal que se manifesta em atrasos no crescimento, tendência a ataques epilépticos, anormalidades faciais e problemas de aprendizagem e comportamento. 
            Confirmando o que foi dito acima, a Dra Maria Luiza Martinez, médica e espanhola  conhecedora do tema, qualquer quantidade de álcool, pode por em risco  o desenvolvimento do feto. Produzindo deficiências físicas e mentais as bebidas alcoólicas penetram no feto, através da corrente sangüínea materna. Os danos são produzidos, porque a gestante elimina duas vezes mais rápido o álcool do seu sangue que o bebê, forçando-o a realizar uma tarefa para qual seus órgãos não estão preparados. Martinez sustenta também que o álcool pode criar um déficit no coeficiente intelectual do bebê.
            O feto é uma vida que está para aflorar em um processo de total ingenuidade, inocência e composição física totalmente perfeita, porem, isto pode ser modificado e este feto vir a perder toda essa composição e a sua inocência, ingenuidade e condição física serem deturpadas pelo vicio que ele não quis, mas que sua mãe adotou para sua vida, levando esse feto a conhecer o desconhecido  antes ainda de ter a opção da decisão esta sendo  conduzido  quem sabe até a morte   mas, ele quer viver e depende da consciência de sua mãe que está gerando morte em vez de vida, a dependência química é provocadora de doenças como o mal de cirrose que corrói o organismo e acaba ceifando vidas, uma mãe, que se entrega ao vicio esta perdendo o sentido do amor materno que deve ser primado pelo cuidado dos  filhos dirigindo a criança por caminhos saudáveis que lhe construam horizontes ao invés de retirar a oportunidade de ter a saúde e de ter uma mente saudável e oportunidade de crescer sem nenhum mal orgânico, oriundo ainda do seu tempo de feto e da opção de sua mãe.
             Pré-natal é algo de suma importância, pois este trará resultados benéficos por toda uma vida, são precauções que a mãe devem tomar no intuito que o seu filho venha nascer saudável, pois se trata de um ser vivo e que tem sentimento mesmo em se tratando de um feto.
            Durante as consultas de pré-natal também são repassadas informações orientando sobre as regras para uma alimentação saudável, de preparação para o aleitamento materno, bem como de comportamentos que devem ser evitados, tais como o fumo, o álcool e as drogas.
            Após pesquisar em jornais, revistas, e livros acerca deste assunto, colocam em pauta, um artigo feito por: (A. Normas e Manuais Técnicos Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos - Caderno nº 5 Brasília – DF)  Pré-Natal é o nome dado ao acompanhamento médico dedicado a mulher e ao bebê durante  o período de gestação.  Através deste acompanhamento o médico dá instruções à futura mãe, como cuidados com a alimentação, formas de se manter confortável, estimulação do bico do seio, polivitamínicos a serem ingeridos e exames que devem ser feitos.
            Infelizmente existem muitas mães não somente nas periferias, mas também nas grandes metrópoles, bem como pessoas indoutas, mas também esclarecidas, não dão prioridade ao pré-natal, sempre deixando para depois por “diversos motivos”.   As consultas devem ser  iniciadas o quanto antes possíveis, caso contrário, virão serias conseqüências que comprometerão a vida da mãe quanto o do feto. Os exames irão garantir com mais precisão a saúde de ambas. 
            Os exames identificam gestações normais e gestações de alto risco que assim é considerada quando apresentam alguma doença na mãe ou no bebê. Os exames solicitados são: Hemograma completo; Glicemia; Tipagem sanguínea; Urina; Papanicolaou; Sorologia para detectar ou não toxoplasmose e rubéola; Avaliação de infecções para detectar ou não sífilis, hepatite B, AIDS.  O médico também irá controlar o ganho de peso pela gestante que não deve ultrapassar 12 kg, pois o ganho excessivo de peso pode desencadear problemas como hipertensão, diabetes gestacional, retenção de líquidos e outros. A hipertensão é a causa mais freqüente de gravidez de alto risco, pois pode desenvolver pré-eclampsia e trazer complicações mais sérias que podem colocar a vida da mãe e do bebê em risco. Artigo extraído de
            As mulheres dos anos 30, 40, e até 50 tinham menos ricos em suas gravidez, a minha mãe, por exemplo, teve 14 filhos todos em casa, na época não tinha pré-natal, contava apenas com experiência das mães e avós. Pelo menos na maioria dos casos as crianças nasciam perfeitas e saudáveis. Hoje podemos observar vários ricos para a gravides atuais Características individuais e condições sócias demográficas desfavoráveis: Idade menor que 15 e maior que 35 anos; Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse; Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente; Situação conjugal insegura; Baixa escolaridade (menor que cinco anos de estudo regular); Condições ambientais desfavoráveis; Altura menor que 1,45m; Peso menor que 45kg e maior que 75kg; Dependência de drogas lícitas ou ilícitas.
            O Ministério da Saúde. Amamentação e uso de drogas. Brasília, 2000. trás alguns esclarecimentos acerca de riscos que podem  ter durante a gravidez
            1.História reprodutiva anterior: Morte perinatal explicada ou inexplicada; Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado;Abortamento habitual; Esterilidade/infertilidade; Intervalo interpartal menor que dois anos ou maior que cinco anos; Nuliparidade e multiparidade; Síndromes hemorrágicas;Préeclâmpsia/eclampsia;Cirurgia uterina anterior; Microssomia fetal.
            2.Intercorrências clínicas crônicas: Cardiopatias Pneumopatias;Nefropatias; Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus);Empatias;Hipertensão arterial moderada ou grave e/ou em uso de anti-hipertensivo;Epilepsia;
            3.Infecção urinária; Portadoras de doenças infecciosas (hepatite, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis e outras DST); Doenças auto-imunes (lupus eritematoso sistêmico, outras colagenoses); Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e outras).
            4. Doença obstétrica na gravidez atual: Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e volume de líquido amniótico; Trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada; Ganho ponderal inadequado; Préeclâmpsia/eclampsia; Amniorrexe prematura; Hemorragias da gestação; Isoimunização; Óbito.
            5. Doenças auto-imunes (lupus eritematoso sistêmico, outras colagenoses);
Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e outras).
            6. Doença obstétrica na gravidez atual: Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e volume de líquido amniótico; Trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada; Ganho ponderal inadequado; Préeclâmpsia/eclampsia; Amniorrexe prematura; Hemorragias da gestação; Isoimunização; Óbito fetal.  Identificando-se um ou mais destes fatores, a gestante deverá ser tratada naunidade básica de saúde (UBS), conforme orientam os protocolos do Ministério da saúde. Os casos não previstos para tratamento na UBS deverão ser encaminhados para a atenção especializada que, após avaliação, deverá devolver a gestante para a atenção básica com as recomendações para o seguimento da gravidez ou deverá manter o acompanhamento pré-natal nos serviços de referência para gestação de alto risco. Nesse caso, a equipe da atenção básica deverá manter o acompanhamento da gestante, observando a realização das orientações prescritas pelo serviço de referência.
            No pré-natal, o médico também irá controlar o ganho de peso pela gestante que não deve ultrapassar 12 kg, pois o ganho excessivo de peso pode desencadear problemas como hipertensão, diabetes gestacional, retenção de líquidos e outros. A hipertensão é a causa mais freqüente de gravidez de alto risco, pois pode desenvolver pré-eclampsia e trazer complicações mais sérias que podem colocar a vida da mãe e do bebê em risco.
            Entre tantos benefícios que a mulher grávida recebe durante o pré-natal ela recebe o  acolhimento, aspecto essencial da política de humanização, implica a recepção da mulher, desde sua chegada na unidade de saúde, responsabilizando-se por ela, ouvindo suas queixas, permitindo que ela expresse suas preocupações, angústias, garantindo atenção resolutiva e articulação com os outros serviços de saúde para a continuidade da assistência, quando necessário, para o seu desenvolvimento, bem como para a relação que a mulher e a família estabelecerão com a criança, desde as primeiras horas após o nascimento. Interfere, também, no processo de amamentação e nos cuidados com a criança e com a mulher. Um contexto favorável fortalece os vínculos familiares, condição básica para o desenvolvimento saudável do ser humano. Tudo isto interfere de forma positiva na gestação. Portanto o pré-natal é algo extraordinariamente necessário.
         Ao pesquisar estes itens abordados neste tema: A que tipo de deficiência uma mulher grávida expõe seu bebê, quando ela fuma, toma bebida alcoólica e não faz tratamento pré-natal
pude perceber que as mulheres que fumam, bebem, e deixam de  fazer o tratamento pré-natal, são pessoas que infelizmente não dão valor a vida vivem no anonimato, esquecidas por elas mesmas. Analisados  porem; o histórico de vida destas mães desde o seu nascimento. A muitas que estão apenas reproduzindo a sua história. Apesar de que os livros, revistas, e artigos trás a mesma concepção de que as ceguelas deixadas pelo vicio passa de mãe pra filho, quando este participou ainda no ventre. Mas não é necessariamente que este filho continua com este vicio deixado pela mãe, alem da decisão de escolha, existe tratamento.
            A bebida, o cigarro, tem ceifado vidas, muitas crianças morrem ainda no ventre de suas mães, outras nascem, mas não tem o prazer pela vida, devido as sequelas, os estragos que a bebida ingerida e o cigarro tragado pela sua mãe o deixou, enfim, são marcas deixadas pelo vicio de quem não teve limites. É difícil chamarmos tais pessoas de vitimas do cigarro, da bebida, ou seja, vitimas da droga. Denominamos como vitimas aqueles que são forçados a fazerem algo que não querem, fora disso vem o livre arbítrio, o cigarro está ai com vários sabores diferentes, a bebida da mesma forma, as propaganda fazem o que podem para convencer o consumidor. Mas compra quem quer, o próprio ministério da saúde o adverte nos rótulos da bebida e do cigarro, mas tudo isto se torna atrativo, as grávidas consumistas são esclarecidas acerca dos danos que estes vícios trazem, mas, continuam preojudicando-se e a criança que trás em seu ventre.
Muitas mães não se preocupam em fazer o pré-natal, algo tão necessário  para o bem estar e desenvolvimento da criança, agindo assim, é como se fosse uma gravidez indesejável  portanto, a minha concepção  é que   tais mulheres  não mereciam esta dádiva de ser mãe.

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